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Estado de Minas

PF mais que dobra equipe da Lava-Jato para encerrar inqu�ritos antes da elei��o

Relat�rios sobre o presidente Michel Temer (PMDB) est�o entre os que devem ser conclu�dos pela corpora��o


postado em 04/01/2018 19:19 / atualizado em 04/01/2018 19:40

 A Pol�cia Federal mais que dobrou a equipe da Lava Jato que atua nos inqu�ritos envolvendo pol�ticos no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar encerrar as investiga��es antes das elei��es deste ano.

O novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, autorizou o nomea��o de mais 8 delegados, 7 escriv�es e 17 analistas para atuar no Grupo de Inqu�rito (GINQ) respons�vel pelas 273 investiga��es em andamento na Corte.

No STF tramitam os casos envolvendo pol�ticos com foro por prerrogativa de fun��o, o chamado foro privilegiado.

Com a meta de encerrar todas as investiga��es at� o in�cio da campanha eleitoral, a PF deve se posicionar nos pr�ximos meses em relat�rios finais sobre a pr�tica ou n�o de crimes em casos envolvendo o presidente Michel Temer, a c�pula do governo e de seus principais aliados.

S�o investigados atualmente pelo GINQ, al�m de Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Comunica��es, Ci�ncia e Tecnologia), Aloysio Nunes (Rela��es Exteriores) e aliados como os senadores tucanos A�cio Neves (MG) e Jos� Serra (SP), al�m do presidente do PMDB, o senador Romero Juc�, do presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), e do peemedebista Renan Calheiros (AL). Todos negam envolvimento em irregularidades.

No caso de Temer, a PF ainda n�o concluiu um �ltimo inqu�rito solicitado pelo ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot. A abertura de investiga��o foi autorizada pelo ministro do STF Luis Roberto Barroso, em agosto de 2017, depois de an�lise de documentos apreendidos na Opera��o Patmos, que deflagrou o caso J&F em maio, e intercepta��es telef�nicas do ent�o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) com Temer tratando de um decreto relacionado ao setor dos portos. Temer e Rocha Loures s�o suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, corrup��o ativa e corrup��o passiva.

Aumento de pessoal


Na gest�o anterior da PF, comandada por Leandro Daiello, o GINQ contava com 24 policiais federais. A partir de agora ser�o 56 policiais divididos em 13 equipes formadas por 1 delegado, 1 escriv�o e 2 agentes. Os outros investigadores atuar�o no apoio a essas equipes. Somente o n�mero de delegados, que presidem o inqu�rito, saltou de 9 para 17.

A equipe ainda continua sob a tutela da Coordena��o de Combate � Corrup��o, chefiada pelo delegado Jos�lio de Azevedo, e dentro da diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor), comandada pelo delegado Eug�nio Coutinho Ricas.

Ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, Ricas afirmou que a meta � concluir todos os inqu�ritos antes do in�cio da campanha eleitoral. Atualmente, o GINQ tem sob sua responsabilidade 273 inqu�ritos, sendo que desse total 124 est�o diretamente relacionados � Lava Jato.

"Esse aumento significativo demonstra de forma clara que a prioridade da atual gest�o da PF � o combate � corrup��o", afirmou Ricas.

Ao assumir o cargo, em novembro de 2017, Segovia havia afirmado que uma de suas prioridades era dar mais celeridade �s investiga��es envolvendo pol�ticos e que a meta era evitar que essas investiga��es influenciassem a disputa eleitoral.

"Foi detectado que uma falta de contingente da PF tem deixado a velocidade de produ��o um pouco menor do que talvez fosse o necess�rio. Tanto que j� houve at� uma reclama��o de ministros do STF de que algumas investiga��es da PF estavam paradas", afirmou Segovia � imprensa no dia 14 de novembro, ap�s reuni�o com integrantes da opera��o Greenfield que tamb�m pediam apoio de mais policiais para a investiga��o.


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