(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Primos de Lula organizam ato em Garanhuns (PE) para acompanhar julgamento


postado em 17/01/2018 12:49

S�o Paulo, 17 - Primos de segundo grau do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva est�o organizando uma manifesta��o em Garanhuns (PE), cidade natal de Lula, para o pr�ximo dia 23 de janeiro, v�spera de julgamento no Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o (TRF-4), em Porto Alegre, da condena��o do petista pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

Al�m do ato, os parentes discutem a possibilidade da realiza��o de uma vig�lia at� a defini��o do �ltimo voto. "Ainda sou otimista. Acho que no dia 24 podemos at� fazer uma grande festa na cidade pela sua absolvi��o", disse Jos� Moura de Melo, de 64 anos, que � primo de Lula e um dos organizadores do ato.

Outro organizador da manifesta��o � o tamb�m primo de segundo grau do ex-presidente Eraldo Ferreira dos Santos, o Eraldo do PT, de 61 anos. Segundo ele, a expectativa � de reunir cerca de 10 mil pessoas no centro da cidade. "Durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff n�s reunimos cerca de 5 mil. Agora, em se tratando de Lula, n�s acreditamos em uma participa��o muito maior. Podemos ter o dobro", avaliou.

Os detalhes da manifesta��o ainda est�o sendo definidos. O que se sabe at� agora � que ele ter� a participa��o das centrais sindicais. A assessoria de imprensa da prefeitura de Garanhuns, cujo o prefeito � Iza�as R�gis (PDT), afirmou que a "municipalidade n�o ir� se envolver no ato".

Segundo Moura de Melo, o sentimento na cidade � de indigna��o "por n�o existir justi�a no Pa�s": "N�o se fala em outra coisa pela cidade. Quando as pessoas se juntam � para discutir o caso do Lula. Eu mesmo sou abordado por muita gente que at� sugere que a gente devia se juntar e pagar o valor do tal apartamento Guaruj�", conta.

J� para Ferreira, a popula��o de Garanhuns e regi�o est� estarrecida. "O que est� prestes a acontecer � um crime. N�s esperamos um lampejo de lucidez dos ju�zes", comentou.

Apesar de respons�veis pela mobiliza��o, Moura de Melo e Eraldo ir�o se separar no dia do julgamento. Moura de Melo tem viagem marcada para Porto Alegre - onde ir� acompanhar "o mais perto poss�vel" o desfecho do julgamento do primo. J� Eraldo permanecer� em Garanhuns. "L� (em Porto Alegre) eu seria mais um. Aqui em Garanhuns eu posso fazer diferen�a e ajudar na organiza��o do ato", disse.

O ex-presidente Lula deixou a cidade de Garanhuns com a fam�lia quando ainda tinha apenas 7 anos de idade. Ainda assim, n�o faltam moradores que se dizem amigos pr�ximos ou parentes do ex-presidente.

No ano passado, Lula chegou a brincar sobre a possibilidade de pedir asilo em algum pa�s por causa das investiga��es da Opera��o Lava Jato: "O �nico pa�s do mundo para qual pediria asilo seria Garanhuns". De fato, hoje o s�tio onde Lula nasceu fica em Caet�s, mas, na �poca (1945, ano de nascimento do presidente), o local ainda era um distrito de Garanhuns (Caet�s se emanciparia em 1963).

Paulista

Uma reuni�o com a Pol�cia Militar deve definir quais grupos poder�o usar a Avenida Paulista como palco de manifesta��es durante o julgamento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. O Movimento Brasil Livre (MBL) e a Central �nica dos Trabalhadores (CUT) desejam ocupar a famosa avenida paulistana.

A reuni�o foi confirmada pelo presidente da CUT, Douglas Izzo. Questionada pela reportagem, a assessoria da Pol�cia Militar n�o se manifestou especificamente sobre o encontro.

O MBL foi o primeiro a comunicar ao comando da PM sobre a organiza��o de uma manifesta��o na avenida. Por isso, a princ�pio, a prefer�ncia seria do grupo. Mas, com um evento j� divulgado nas redes sociais, a CUT tamb�m definiu que o ato a favor de Lula tamb�m ser� na Paulista.

O impasse est� colocado - e uma solu��o s� deve ser alcan�ada na reuni�o desta quarta-feira, 17. O maior receio da pol�cia � a possibilidade de confronto entre os dois lados.

Procurado pela reportagem, o MBL preferiu n�o se manifestar - porque ainda estaria definindo pontos da organiza��o interna da manifesta��o. J� o presidente da CUT estadual, Douglas Izzo, aposta na reuni�o para definir o local da manifesta��o. "Acredito que se houver um acordo os dois grupos podem se manifestar democraticamente na Paulista. Mas isso ser� definido apenas na reuni�o", disse.

Por e-mail, a assessoria da Pol�cia Militar adiantou que "o planejamento destas opera��es de policiamento est� em andamento e conta com a colabora��o de outros �rg�os de forma conjunta, tais como: CET, SPTrans, GCM, Prefeituras Regionais, entre outros, de relev�ncia na organiza��o desses eventos, tais como sindicatos e outros grupos que pretendem manifestar-se no dia".

Al�m disso, o comunicado da PM afirma: "Ser� empregado um policiamento refor�ado nos pontos considerados sens�veis como: Av. Paulista, Pra�a da S�, Pra�a da Rep�blica e sa�das de esta��o do metr� e Terminais de �nibus". A corpora��o tamb�m contar� com um n�mero maior de viaturas no patrulhamento em todas as suas modalidades de policiamento: viaturas de Radiopatrulha 190, Rondas com Motocicletas, Policiamento com Bicicletas, Policiamento a P�, al�m do emprego dos Pelot�es de A��es Especiais de Pol�cia (policiais com treinamento para dist�rbios civis) e equipes de For�a T�tica.

(Gilberto Amendola)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)