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Estado de Minas

Na disputa pelo governo de SP, M�rcio Fran�a prioriza partidos menores


postado em 18/01/2018 19:48

S�o Paulo, 18 - Ao passo que o PSDB n�o garante apoio � sua candidatura ao governo do Estado, o vice-governador de S�o Paulo, M�rcio Fran�a (PSB), resolveu priorizar o apoio de pequenos e m�dios. Segundo disse, est� pr�ximo de fechar uma alian�a com o PPS, PROS e PV. Depois de anunciar o apoio do PR, Fran�a participou de um evento, nesta quinta-feira, 18, de declara��o de apoio do Solidariedade.

"Os grandes partidos, que s�o praticamente tr�s grandes partidos no Brasil, eles s�o grandes, mas n�o s�o a maioria. Quando voc� soma todos os pequenos e m�dios partidos, d� muito mais que os grandes partidos", discursou Fran�a para a plateia sindical, que lotou a sede do Solidariedade em S�o Paulo. "Desde o inicio, eu falei, vai colocar o ovo de p� quem juntar essas for�as todas, que s�o maiores que as for�as hegem�nicas".

Fran�a tamb�m abaixou o tom ao falar dos tucanos. "A decis�o que eles tomarem a gente aceita. Seria muito bom ter o PSDB, mas � claro que se eles decidirem ter candidato, eu vou aceitar", afirmou Fran�a a jornalistas, na sede do Solidariedade em S�o Paulo.

No partido do governador, que deve se desincompatibilizar do cargo em abril, deixando Fran�a no comando do Estado, h� quatro interessados na sucess�o. O cientista pol�tico Luis Felipe D��vila e o secret�rio de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, j� anunciaram suas inten��es. J� o prefeito Jo�o Doria e o senador Jos� Serra n�o falam abertamente, mas trabalham por suas candidaturas nos bastidores. Na quarta-feira, 17, 60% da bancada tucana na Assembleia Legislativa, capitaneados pelo presidente Cau� Macris (PSDB), declararam apoiar Doria na disputa.

Sobre os poss�veis rivais, Fran�a disse que Serra, "por tudo que passou na vida dele", "� uma candidatura que teria autoexplica��o". J� o prefeito, ele reconheceu ter "mil qualidades", e disse que "entende" se ele mudar de ideia e entender que vale a pena disputar. "Agora eu penso que a popula��o vai ter dificuldade de entender", disse a jornalistas.

Em seu discurso, alfinetou: "Porque a pol�tica hoje no Brasil est� desmoralizada? Porque o cara fala uma coisa e quer fazer outra. O cara fala que vai ser uma coisa por um tempo e depois quer sair no meio do caminho. Se fizer diferente do que combinou com o povo, d� errado".

Solidariedade

Apesar de fazer parte do governo tucano - eles tem a secretaria do Trabalho - o Solidariedade foi o segundo partido a embarcar na candidatura do vice-governador. Na segunda-feira, o PR anunciou apoio a Fran�a.

Questionado sobre o porqu� n�o apoiar um eventual candidato tucano, o presidente da sigla, deputado Paulinho da For�a (SD-SP) disse que ele e Fran�a "t�m uma amizade muito grande". "Temos uma rela��o hist�rica e ele precisava de um partido que iniciasse esse processo, que abrisse a porta e fiz quest�o de ser um dos primeiros", afirmou a jornalistas.

Discurso

Apesar de elogiar Alckmin, de quem disse ser o maior aliado e defendeu sua candidatura � Presid�ncia, afirmou que far� um governo mais "social" que o tucano. "(� claro que) Cada um vai ter o seu jeito de poder fazer governo do jeito que t� acostumado a fazer na sua base. E a minha base, todo mundo sabe, tem um vi�s mais social. Tem um vi�s mais vinculado ao emprego, essa � a nossa l�gica".

Aos sindicalistas, Fran�a tamb�m criticou a reforma da Previd�ncia e o mercado financeiro. "O mercado � contra, o mercado... mas quem � o mercado? As pessoas v�o falando do mercado como se fosse uma pessoa que pudesse falar com ele. Mercado que eu conhe�o � o mercado l� da minha cidade", disse.

(Marianna Holanda)


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