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Estado de Minas

Para Dilma, discutir plano B ao nome de Lula � como pedir ren�ncia

Para a ex-presidente, a situa��o est� sendo usada como uma forma de legitimar o 'golpe'


postado em 22/01/2018 16:30 / atualizado em 22/01/2018 17:04

(foto: / AFP / EVARISTO SA )
(foto: / AFP / EVARISTO SA )

A presidente cassada Dilma Rousseff comparou as discuss�es sobre um poss�vel plano B � pr�-candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva aos pedidos pela sua ren�ncia, quando ainda estava no poder.

Segundo Dilma, nos dois casos, o que est� por tr�s � uma tentativa de legitimar o "golpe" que, conforme ela, foi iniciado com o impeachment e ainda est� em andamento.

"Essa discuss�o sobre o plano B � igual a discuss�o sobre 'renuncie, presidente'. Pediam, 'renuncie, presidente, � um gesto de grandeza'. Gesto de grandeza nada. � a tentativa de mascarar o golpe", disse Dilma, no in�cio da tarde desta segunda-feira.

A presidente cassada participou do semin�rio "Di�logos Internacionais Sobre a Democracia", promovido pelas funda��es Perseu Abramo (PT) e Maur�cio Garbois (PCdoB), em Porto Alegre.

O evento, que contou com a participa��o de dezenas de l�deres sindicais, de movimentos sociais e partidos de esquerda da Am�rica Latina, faz parte das mobiliza��es em defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que ser� julgado quarta-feira, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Regi�o (TRF-4), na capital ga�cha.

Conforme Dilma, a possibilidade de Lula ser impedido pela Justi�a de participar das elei��es deste ano � um reflexo do que chamou de "derrota do golpe" iniciado com o impeachment.

Segundo ela, a partir do momento em que a (1) Opera��o Lava-Jato se voltou contra lideran�as de partidos que apoiaram o impeachment, como PSDB e MDB "inviabilizando todas elas", (2) as for�as que assumiram o poder n�o conseguem construir um nome para enfrentar Lula nas urnas e que o (3) ex-presidente recuperou a imagem e passou a liderar as pesquisas de inten��o de voto, os advers�rios do PT passaram a apostar na ilegibilidade do petista.

"Este processo constr�i a derrota do golpe e explica tamb�m o acirramento da disposi��o para atingir o presidente Lula", disse ela.

Dilma repetiu o discurso de boa parte dos petistas segundo o qual um presidente eleito sem a participa��o de Lula nas elei��es assumiria o cargo sem a legitimidade necess�ria para conduzir o Pa�s rumo � sa�da da crise.

De acordo com a presidente cassada, a crise econ�mica iniciada em 2008 n�o � "culpa nossa" e a quest�o fiscal que levou ao impeachment foi constru�da para justificar sua sa�da do poder.

"Se criminalizou a pol�tica antic�clica que n�s fizemos chamando de gastan�a", disse Dilma, que classificou a PEC do Teto aprovada pelo governo Michel Temer de "austeric�dio" e � alvo de cr�ticas p�blicas do pr�prio Lula sobre a m� condu��o da pol�tica econ�mica.


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