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Estado de Minas

Para l�der do MST, seria 'melhor' Lula n�o ir a protestos em Porto Alegre


postado em 22/01/2018 19:00

Porto Alegre, 22 - Em uma coletiva de imprensa improvisada no acampamento da Via Campesina em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira, 22, Jo�o Pedro St�dile, integrante da dire��o nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que na sua opini�o, seria melhor Lula n�o participar dos atos em Porto Alegre. Para ele, a presen�a do ex-presidente poderia ser vista como provoca��o. St�dile criticou a postura do judici�rio na condu��o do processo.

"Acho dif�cil ele vir, porque pode ser interpretado como uma provoca��o. Se ele me pedisse opini�o eu diria que � melhor n�o vir", afirmou.

St�dile afirmou que quem est� no banco dos r�us � o judici�rio.

"N�o � o Lula que estar� no banco dos r�us em Porto Alegre, � o poder judici�rio. Ele tem que dizer para o povo brasileiro se vai continuar seguindo a constitucionalidade e os ditames da lei ou se vai continuar fazendo senten�as de acordo com a vontade da burguesia brasileira", afirmou, tecendo tamb�m cr�ticas � imprensa na cobertura do processo.

St�dile disse considerar tr�s poss�veis resultados do julgamento do recurso de Lula no caso do triplex do Guaruj� pelo Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o (TRF-4), na quarta-feira, 24: manuten��o da condena��o em primeiro grau por unanimidade, condena��o por dois votos a um ou absolvi��o por dois votos a um.

"Isso porque o voto do Jo�o Pedro Gebran, pelas declara��es que ele fez extraprocesso, o que n�o � comum, j� anunciam que ele est� comprometido com a condena��o, at� porque ele tem amizade pessoal com o Moro. Existe a� uma promiscuidade entre eles, que n�o deveria existir, ficam fazendo elogios p�blicos um para o outro, n�o � assim que um juiz deve proceder nos processos, mas isso nos leva a crer que o Jo�o Pedro j� tomou a decis�o, os outros dois ju�zes ningu�m sabe o que pode acontecer", comentou.

Em qualquer das tr�s hip�teses, segundo o dirigente do MST, o futuro pol�tico de Lula j� est� definido: ele ser� candidato, independentemente do que for decidido na quarta-feira. "Quem dir� se os votos ser�o v�lidos ou n�o, posteriormente, ser� o TSE e n�o as inst�ncias penais", disse St�dile.

Marchezan

As alfinetadas de St�dile se estenderam tamb�m ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan J�nior, a quem ele se referiu como "prefeitinho" ao comentar as medidas de seguran�a em torno das manifesta��es. Para St�dile, houve "muito exagero e muita firula" da parte do prefeito.

O dirigente do MST respondeu ainda sobre as declara��es da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que repercutiram no fim de semana, as quais St�dile classificou como "desapropriadas", feitas "no calor dos debates".

At� o momento, cerca de 5 mil pessoas participam do acampamento montado no Anfiteatro P�r-do-Sol, a poucas quadras do TRF-4. Novas caravanas s�o esperadas para esta ter�a e quarta-feira, devendo, na expectativa dos organizadores, somar 30 mil manifestantes em apoio a Lula.

(Ta�s Seibt, especial para a AE)


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