
A C�mara Municipal de Montes Claros (400 mil habitantes, Norte de Minas) teve tres cheques clonados. Os respons�veis pela clonagem preencheram os cheques em valores que somam R$ 64.533,20 e foram depositados em contas em ag�ncias banc�rias situadas em cidades distantes do Norte de Minas (uma delas em Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro; e outra em Londrina, no Paran�). Mas, a falsifica��o foi descoberta a tempo e n�o houve saques.
O presidente da C�mara Municipal, Claudio Prates (PTB), disse que tamb�m n�o houve danos ao er�rio publico. O caso est� sendo investigado pela policia civil, que tenta descobrir como foi feita a falsifica��o e quais s�o os respons�veis pelo crime. O inqu�rito ser� conclu�do dentro de 30 dias.
A falsifica��o foi descoberta depois que a contabilidade do Legislativo Municipal recebeu o comunicado de tres cheques devolvidos pelo banco e percebeu que as referidos cheques eram copias de outros, cujos originais continuam em poder da C�mara. A partir da�, foi feito o registro do boletim de ocorr�ncia pela Policia Militar.
Conforme a ocorr�ncia policial, foi emitido um cheque no valor de R$ 38.933,20, em nome da C�mara Municipal de Montes Claros, depositado em uma conta bancaria em nome da empresa Escadinava Veiculos Ltda, no dia 15 de dezembro de 2017. No dia 26 do mesmo m�s, foi depositado outro cheque, no valor de R$ 19,8 mil, em nome de “Cristina Santos”. No dia 2 de janeiro passado, houve o deposito de mais um cheque clonado, no valor de R$ 5,8 mil de “Wanessa de Souza Silva”.
O presidente da C�mara, Claudio Prates, disse que a empresa Escandinava Veiculos existe no interior de S�o Paulo. Por�m, a mesma empresa informou que n�o tem nada a ver com o cheque no valor de R$ 38,933,20, que foi depositado numa conta aberta em nome dela em uma ag�ncia banc�ria em Uberl�ndia. Neste caso, os dados da empresa tamb�m teriam sido usados indevidamente por estelionat�rios. Ainda de acordo com Claudio Prates, os nomes das pessoas que aparecem como titulares das contas que tiveram os dep�sitos de outros cheques tamb�m podem ser falsos ou ent�o de indiv�duos que est�o usadas como “laranjas” ou tiveram os documentos “clonados”. A quest�o ainda ser� averiguada no inqu�rito aberto pela policia civil de Montes Claros, que � presidido pelo delegado Carlos Alexandre Gomes dos Santos.