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Estado de Minas

Marun diz que ataque contra Cristiane � ativismo pol�tico de parte do Judici�rio

Ministro negou que haja desgaste pol�tico por conta da press�o pela desist�ncia do governo em rela��o � indica��o


postado em 07/02/2018 17:18 / atualizado em 07/02/2018 18:19

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O ministro da Secretaria de governo, Carlos Marun, disse em entrevista que n�o foi e nem vai procurar as lideran�as do PTB para que o partido indique outro nome para substituir o da deputada Cristiane Brasil (RJ) para o Minist�rio do Trabalho, por conta das in�meras den�ncias que existem contra ela, agora acrescidas pela informa��o de que � alvo de um inqu�rito que apura suspeitas de tr�fico de drogas e associa��o para o tr�fico durante a campanha eleitoral de 2010, noticiado pelo Estado.

"Os ataques s�o em fun��o de um ativismo pol�tico de setores do Judici�rio", desabafou o ministro, avisando que o presidente Michel Temer n�o abre m�o da prerrogativa de nomear quem quiser.

"Nem fui, nem vou" levar nenhum not�cia ao PTB, pedindo para trocar o nome de Cristiane Brasil, declarou Marun. Para defender a tese de que as press�es contra a deputada fazem parte deste ativismo, o ministro criticou a demora do inqu�rito que apura estas acusa��es de liga��o dela com o tr�fico.

"Errou quem deixou inqu�rito parado tanto tempo", prosseguiu o ministro, lembrando que "a investiga��o levou sete anos sendo feita e n�o chegou a lugar nenhum justamente porque era fruto de ativismo pol�tico".

Desgaste


Marun negou que haja desgaste pol�tico por conta da press�o pela desist�ncia do governo em rela��o � indica��o de Cristiane Brasil. Para ele, o governo continuar� insistindo na designa��o da deputada para o Minist�rio do Trabalho porque "� uma prerrogativa do presidente da Rep�blica nomear ministros e isto est� escrito na Constitui��o".

E emendou: "Lutar pela Constitui��o vale independentemente do tempo que dure."

Questionado se n�o estava na hora de mudar de estrat�gia e desistir de Cristiane, Marun avisou: "N�o � este o nosso objetivo. A luta � pelo estado de direito."

Indagado se o temor � de perder os votos da previd�ncia do PTB, Marun disse que o governo conta "com a maioria dos votos do PTB".

Temer estava relutante em retirar o nome de Cristiane justamente por conta dos votos do partido, que � dirigido pelo pai da deputada. Embora Marun negue, diante do crescente desgaste por conta da insist�ncia do PTB em manter o nome de Cristiane Brasil para assumir o Minist�rio do Trabalho, o governo mudou o discurso e j� come�ou a discutir uma forma de pedir ao partido que indique um substituto para ela.

�ltimas den�ncias


As �ltimas den�ncias publicadas contra a deputada serviram para convencer o governo de que as dificuldades continuar�o, com bombardeio contra Cristiane, mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) a libere para tomar posse. A possibilidade come�ou a ser discutida, mas com todo cuidado, para n�o melindrar o PTB. Este, no entanto, n�o ser� um movimento que o presidente Michel Temer participar� diretamente, embora ele tenha se reunido com os seus principais auxiliares diretos nos �ltimos dias para discutir este crescente problema.

O presidente Temer estava resistindo a concordar com a mudan�a porque entendia que precisava ser leal ao presidente do PTB, Roberto Jefferson, pai de Cristiane Brasil, que a indicou para o cargo.

Minist�rio da Ind�stria


Marun tamb�m afirmou nesta quarta-feira que, caso o PRB indique Marcos Jorge para ser o ministro definitivo da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, o nome "ser� bem recebido", mas evitou dizer que j� exista uma defini��o do presidente Michel Temer. "Se houver essa indica��o ela ser� recebida e com respeito, mas n�o posso adiantar se o presidente vai aceitar", declarou.

Na ter�a � noite, a bancada do PRB na C�mara decidiu indicar o atual interino para o cargo. Secret�rio-executivo do Minist�rio, Jorge comanda a Pasta interinamente desde 3 de janeiro, quando o ent�o titular da Pasta, Marcos Pereira, deixou o cargo.

Segundo auxiliares do presidente, a indica��o ainda n�o chegou oficialmente no Planalto. Alguns auxiliares destacam que a tend�ncia � que o nome de Jorge seja aceito, mas h� tamb�m fontes que dizem que existem outros nomes ainda no "jogo".


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