Ap�s encontro com MDB, Doria fala em alian�as para disputar governo de SP

Bras�lia, 07 - Em um movimento para tentar consolidar o seu nome para o governo de S�o Paulo, o prefeito Jo�o Doria (PSDB) iniciou esta semana uma ofensiva para fechar uma alian�a em torno da sua candidatura.

Nesta quarta-feira, 7, ele se reuniu com o presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (MDB-CE), e o l�der do MDB na C�mara, Baleia Rossi (SP), para discutir o cen�rio eleitoral. Em S�o Paulo, o nome do MDB para o governo � Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

Na ter�a, Doria j� havia se encontrado com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a forma��o de uma alian�a no plano estadual. No PSD, o interlocutor do tucano � o ministro Gilberto Kassab (Ci�ncia, Tecnologia e Comunica��es).

"Em S�o Paulo estamos evoluindo bastante bem com o PSD, estamos seguindo bem com o DEM, e dialogando com o pr�prio PMDB. N�s tamb�m desejamos prosseguir as conversas que temos com o PP e com outras boas siglas, com vista a formar uma chapa de coaliz�o para disputar a elei��o em S�o Paulo", disse.

Doria evitou polemizar com o grupo do PSDB paulista que deseja que as pr�vias no Estado aconte�am somente em abril, ap�s o prazo de desincompatibiliza��o. Para disputar o governo, o tucano precisa deixar a prefeitura at� 7 de abril.

Para o prefeito, no entanto, "faz mais sentido" que a escolha do candidato que vai disputar o governo de S�o Paulo aconte�a no mesmo dia das pr�vias nacionais, marcadas para 4 de mar�o. "Nos parece mais sensato, afinal, custa fazer pr�vias, e dinheiro do fundo partid�rio � dinheiro p�blico", disse.

Ap�s o encontro com o presidente do Senado, Doria voltou a descartar a possibilidade de o PSDB apoiar a candidatura do vice-governador M�rcio Fran�a (PSB) ao Pal�cio dos Bandeirantes. "N�o h� a menor hip�tese de o PSDB n�o ter candidato pr�prio em S�o Paulo."

Questionado se ele desejava disputar o governo de S�o Paulo, ele brincou: "Quem deseja que eu deixe de ser prefeito � o Bruno Covas", disse sobre o vice, que assumiria a prefeitura em seu lugar.

(Isadora Peron)