Mandados coletivos ser�o restritos a busca e apreens�o, diz ministro da Defesa

Bras�lia, 19 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou que os mandados coletivos que ser�o expedidos durante a interven��o federal na Seguran�a P�blica do Rio de Janeiro ser�o apenas de "busca e apreens�o" e n�o de captura, como havia dito mais cedo. A pasta j� havia emitido uma nota para esclarecer o assunto. "O mandado ser� de busca e apreens�o, a partir de uma ordem judicial e acompanhado pelo Minist�rio P�blico", disse. Questionado se o governo havia recuado ap�s a repercuss�o negativa, Jungmann negou e disse que houve um "mal entendido".

Mais cedo, ao final da reuni�o no Alvorada, Jungmann anunciou que o governo federal ia ingressar com peti��o na Justi�a Estadual do Rio de Janeiro, para que se possa ter "mandados coletivos de busca, apreens�o e captura", como uma poss�vel medida extra por conta da interven��o.

Opera��o. O ministro tamb�m refor�ou que a opera��o conjunta realizada nesta segunda-feira pelas For�as Armadas e as pol�cias do Rio j� estava prevista e fazem parte do plano da Garantia da Lei e da Ordem, em vig�ncia desde o ano passado. "N�o dava para planejar isso em 24, 48 horas", disse. Segundo ele, a a��o consiste em bloquear todas as rodovias de acesso ao Rio de Janeiro e tamb�m naqueles pontos das rodovias onde h� maior n�mero de roubos de carga.

Tr�s mil militares das tr�s For�as est�o fazendo pontos de bloqueio com ve�culos blindados e aeronaves em acessos ao Rio pela BR-101, no norte e no sul do Estado; na BR-116, nas divisas nordeste e ao sul e na Baixada Fluminense, e na BR-040, no oeste do Estado. (Isadora Peron, Daiene Cardoso, Igor Gadelha)

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