Bras�lia, 20 - Por unanimidade, a bancada do Solidariedade escolheu nesta ter�a-feira, 20, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) para assumir a lideran�a do partido na C�mara. A sigla tem 14 deputados no exerc�cio do mandato. Em seu quarto mandato, Costa se notabilizou pela defesa efusiva do presidente Michel Temer na Casa.
Em nome da fidelidade pol�tica ao presidente Temer, o deputado chegou a tatuar com rena o nome do emedebista no ombro. Em nota divulgada pela assessoria da lideran�a do Solidariedade, Costa ressalta que tem "�tima" rela��o com o Pal�cio do Planalto. "Esse � meu diferencial e j� trabalho desde j� para afinar a rela��o da nossa bancada com o governo, em busca de apoio para nossas a��es em benef�cio do Pa�s", disse.
Wladimir Costa tamb�m ficou conhecido na Casa por integrar a "tropa de choque" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao perceber que a defesa do peemedebista n�o formaria maioria no Conselho de �tica, o deputado mudou seu voto na �ltima hora. Na ocasi�o, o processo por quebra de decoro parlamentar prosseguiu e Cunha foi cassado no plen�rio.
No ano passado, o parlamentar enfrentou duas representa��es no conselho, mas os processos foram arquivados. Um deles se referia ao epis�dio da tatuagem tempor�ria. Ao ser abordado por uma jornalista sobre a veracidade da tatuagem, o deputado respondeu "para voc� s� se for de corpo inteiro".
Durante a vota��o no colegiado, Wladimir alegou que n�o faltou com respeito a jornalista e que a declara��o foi uma brincadeira com o grupo que o entrevistava. Os conselheiros entenderam que o processo n�o deveria prosseguir. No segundo caso, o deputado paraense foi acusado de ter distribu�do em um grupo de WhatsApp formado por parlamentares da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle (CFFC) imagens da filha adolescente da deputada Maria do Ros�rio (PT-RS).
Na representa��o, o PT dizia que a montagem mostrava a jovem em trajes �ntimos ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), de terno e gravata, com a legenda: "� na educa��o dos filhos que se revelam as virtudes dos pais". O parecer aprovado que arquivou o prosseguimento do segundo processo contra o deputado sustentava que n�o havia como comprovar a autoria e a materialidade dos fatos narrados na representa��o.
(Daiene Cardoso)