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Estado de Minas

Chefe da pol�cia do Rio diz que morte de Marielle � "atentado � democracia" -


postado em 15/03/2018 12:48

Rio, 15 - O chefe da Pol�cia Civil do Estado do Rio, Rivaldo Barbosa, disse nesta quinta-feira, 15, que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) "atenta contra a democracia". Ele n�o quis confirmar a hip�tese de execu��o alegando sigilo nas investiga��es, mas afirmou que a pol�cia "n�o descarta nenhuma possibilidade". A Pol�cia Federal ofereceu ajuda nas investiga��es, mas o chefe da pol�cia civil disse que a institui��o tem todas as condi��es de resolver o caso.

Barbosa recebeu em seu gabinete o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e os delegados F�bio Cardoso, que est� assumindo a dire��o das Delegacias de Homic�dio, e Gineton Lages, que agora � titular da Delegacia de Homic�dios da Capital.

"� um caso extremamente grave, que atenta contra a dignidade da pessoa humana e que atenta contra a democracia", disse Barbosa. "N�s temos nossos protocolos estabelecidos. Quem quiser nos ajudar, receberemos a ajuda, de qualquer institui��o. Entretanto, quero dizer que a Pol�cia Civil do Estado do Rio de Janeiro tem capacidade para resolver esse caso."

Morte inaceit�vel

Marcelo Freixo disse que a morte de Marielle, que defendia o direito de minorias, "n�o � aceit�vel em lugar nenhum do mundo". "O caso da Marielle � de um atentado � democracia. � bom deixar claro isso. N�o significa que a vida da Marielle valesse mais do que a vida de qualquer pessoa, n�o � nada disso. Quem matou a Marielle matou a possibilidade de uma mulher negra, que nasceu na favela da Mar�, que era feminista, de estar na pol�tica. E isso n�o � aceit�vel em lugar nenhum do mundo", sustentou.

Freixo tamb�m criticou quem diz que os defensores dos direitos humanos defendem bandidos ou atacam a pol�cia. "� importante que se diga isso: o trabalho da Comiss�o de Direitos Humanos n�o � um trabalho contra a pol�cia", afirmou. "Denunciar policiais que cometem crimes n�o � um trabalho contra a pol�cia."

Freixo voltou a afirmar que Marielle Franco n�o vinha sofrendo amea�as. Ele disse ainda que as den�ncias que ela vinha fazendo sobre abusos de policiais militares n�o tinha nenhum nome espec�fico. E repetiu: "A gente n�o pode achar que pol�cia se mistura com o crime, e nem que direitos humanos defende bandido. Ningu�m ganha com isso".

(Marcio Dolzan)


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