(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Avan�os na economia ainda s�o p�fios ante perdas na recess�o, diz Ciro Gomes


postado em 15/03/2018 14:24

Rio, 15 - O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica Ciro Gomes (PDT) se colocou contra a avalia��o de que a situa��o da atividade econ�mica brasileira esteja melhor. Segundo ele, os avan�os ainda s�o p�fios em rela��o ao que foi perdido durante a recess�o econ�mica.

Ciro alertou que a situa��o brasileira � t�o grave e t�o dif�cil de ser resolvida que pode levar a uma "ruptura". "Se � que a gente n�o est� assistindo a essa ruptura no dia-a-dia", disse. "Da redemocratiza��o para c�, n�s elegemos quatro presidentes e derrubamos dois. Qual pa�s aguenta isso?", questionou.

Apesar da melhora recente de indicadores econ�micos, o pol�tico defendeu que a situa��o n�o est� melhor. "O Brasil precisa mudar, o Brasil est� errado. As coisas n�o est�o melhorando. As coisas est�o estruturalmente erradas no Brasil", afirmou.

Ciro citou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu pouco no ano passado ap�s perdas consider�veis. Ele tamb�m criticou o processo de desindustrializa��o em curso no Pa�s, a elevada taxa de desemprego e o alto n�vel de informalidade no mercado de trabalho. "Qual sistema previdenci�rio que funciona no mundo se metade da economia est� na informalidade?", questionou.

O pr�-candidato criticou a divis�o do Pa�s em apenas dois grupos. "No Brasil n�o cabe nessa miudice de querer repartir o Brasil entre coxinhas e mortadelas", discursou.

Ele defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff, dizendo que � uma "mulher honrada" e que nenhum de seus detratores jamais teve "aud�cia" de acus�-la de qualquer tipo de crime. Mas criticou as pol�ticas econ�micas do governo da petista e de antecessores que agravaram o processo de desindustrializa��o no Pa�s e aumentaram o d�ficit potencial de produtos manufaturados na balan�a comercial brasileira.

Na avalia��o do pr�-candidato, o que est� errado no Brasil foi feito para atender a microinteresses em vez dos interesses da maioria. "Estamos todos empurrados pela nossa m�dia muito otimista, de que 'a recess�o acabou, agora vai'. N�o acabou n�o. Mal comparando, se descemos dez degraus, subimos dois", exemplificou. "Esse pa�s tem cinco pessoas que re�nem a fortuna de 100 milh�es de pessoas", lamentou o pr�-candidato.

(Daniela Amorim)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)