Bras�lia, 16 - A mobiliza��o convocada para esta quinta-feira, 15, por magistrados federais e do trabalho pela manuten��o do aux�lio-moradia da categoria teve baixa ades�o no Pa�s, aponta o jornal
O Estado de S. Paulo
. Al�m de n�o contar com a participa��o de ju�zes de tribunais estaduais, a paralisa��o n�o afetou nenhum dos cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) - �rg�os de segunda inst�ncia da Justi�a Federal.
Segundo a Associa��o dos Ju�zes Federais do Brasil (Ajufe), aderiram 800 de 1.796 ju�zes federais. Foram registrados atos em pelo menos 12 Estados e no Distrito Federal. No Brasil, de 1.577 varas trabalhistas, 699 participaram da mobiliza��o, de acordo com a Associa��o Nacional dos Magistrados da Justi�a do Trabalho (Anamatra).
Segundo os representantes das associa��es, ju�zes e membros do Minist�rio P�blico foram as �nicas categorias a n�o conseguir o reajuste do setor p�blico. Isso seria uma retalia��o em fun��o do combate � corrup��o promovido por eles, afirmam. "N�s somos a carreira que traz insatisfa��o para algumas pessoas. Isso acaba por trazer situa��es de retalia��o, querem trazer intimida��o", disse �ngelo Fabiano da Costa, da Associa��o Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT).
Para Jos� Robalinho Cavalcanti, presidente da Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR), a falta de reajuste � uma "retalia��o difusa, n�o aberta, e ainda mais perigosa".
A paralisa��o aconteceu a uma semana do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal das a��es que tratam do aux�lio-moradia dos magistrados e dos membros do Minist�rio P�blico. Segundo as associa��es, a paralisa��o n�o foi para pressionar o STF; mas elas afirmaram que o benef�cio � constitucional.
Audi�ncias
Em S�o Paulo, a Justi�a Federal informou que nenhum prazo processual foi suspenso. No Esp�rito Santo, a paralisa��o n�o afetou "em nada" o atendimento e nenhuma reclama��o foi recebida, segundo a Justi�a Federal.
No Cear�, o servi�o � popula��o foi normal e, apesar da mobiliza��o, casos urgentes foram atendidos. No Rio Grande do Norte e em Santa Catarina audi�ncias foram remarcadas. Na Justi�a do Trabalho da Bahia, a orienta��o � para que sess�es desmarcadas sejam novamente agendadas em 30 dias.
(Igor Moraes, Amanda Pupo e Fabio Serapi�o)