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Estado de Minas

Conhe�a o PRB, partido de Ronaldinho Ga�cho

A legenda a que o ex-jogador se filiou nasceu da Igreja Universal do Reino de Deus e re�ne pol�ticos como Marcelo Crivella e Celso Russomano. Dela��o envolve partido na Opera��o Lava-Jato


postado em 20/03/2018 20:45 / atualizado em 20/03/2018 21:09

 

Ronaldinho Gaúcho se filia à legenda que já conta com nomes como o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o deputado federal Celso Russomano (foto: Montagem com reproduções do Facebook)
Ronaldinho Ga�cho se filia � legenda que j� conta com nomes como o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o deputado federal Celso Russomano (foto: Montagem com reprodu��es do Facebook)

A filia��o do pentacampe�o Ronaldinho Ga�cho ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) � mais uma jogada de uma legenda que, apesar de jovem, conseguiu ocupar cargos de destaque na pol�tica. Criado h� 12 anos, o PRB nasceu na Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo. Embora tente desvincular sua imagem da religi�o, veio da institui��o evang�lica o atual principal pol�tico do PRB, o bispo licenciado Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro.

Parte da base do presidente Michel Temer (MDB), � do PRB o deputado federal mais votado do Brasil, Celso Russomano, com 1 milh�o e meio de votos Celso Russomanno (SP), que tamb�m teve papel de destaque nas elei��es de 2012. Russomano foi candidato � prefeitura de S�o Paulo e ficou entre os tr�s mais votados.

Fundado em 2005 como Partido Municipalista Renovador (PMR), Jos� Alencar ocupou a presid�ncia de honra da legenda. J� como PRB, em sua primeira elei��o, em outubro de 2006, o partido conseguiu eleger um deputado federal, tr�s estaduais, al�m de garantir, com Jos� Alencar, a vice-presid�ncia da Rep�blica, na chapa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Com uma escalada exponencial, a legenda conta, atualmente, com 106 prefeitos, 1.618 vereadores, 37 deputados estaduais, 22 deputados federais, um senador e um minist�rio da Ind�stria, Com�rcio e Pesca. Em 2007, o PRB pulou de 8.023 filiados, em setembro, o partido chegou a 120.992, em novembro – um aumento de 1.408,06%.

Embora estivesse na base do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o PRB pulou do barco aliado em 2016. O partido orientou sua bancada no Congresso Nacional a votar favoravelmente ao impeachment da petista. Na �poca, a legenda entregou o Minist�rio do Esporta, ocupado pelo ent�o ministro George Hilton.

Tamb�m em 2016, o partido esteve numa posi��o decisiva. Foi o voto da deputada licenciada Tia Eron (PRB-BA) que definiu a vota��o pela cassa��o do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB). Ela havia faltado a uma das reuni�es, o que criou um mist�rio em torno de seu voto. “O meu partido foi colocado no ‘imagin�rio balc�o de neg�cios’ onde a chantagem seria a moeda de troca”, disse Tia Eron, antes de anunciar sua posi��o.

Lava-Jato

No in�cio do ano, o ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, indicado pelo partido, foi acusado de negociar um repasse de R$ 7 milh�es do caixa 2 da Odebrecht para o PRB na campanha de 2014, segundo depoimento que integra a dela��o da empreiteira na Lava-Jato. Os recursos, entregues em dinheiro vivo, compraram apoio do partido ent�o presidido por Pereira � campanha de reelei��o de Dilma Rousseff, que tinha Michel Temer como vice.

O dinheiro dado ao PRB fazia parte de um pacote maior, que envolvia tamb�m o apoio de PROS, PCdoB, PP e PDT � chapa governista. Ao todo, a Odebrecht colocou cerca de R$ 30 milh�es na opera��o. O acordo � descrito, com diferentes peda�os da hist�ria, nas dela��es de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e dono da empreiteira, e dos executivos Alexandrino Alencar e Fernando Cunha.


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