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Estado de Minas

Reelei��o de Temer n�o mobiliza base


postado em 26/03/2018 09:12

Bras�lia, 26 - Mesmo usando a reforma ministerial para tentar amarrar os partidos a seu projeto eleitoral, o presidente Michel Temer enfrentar� dificuldade para conseguir apoio da pr�pria base aliada � sua candidatura � reelei��o. Das nove maiores legendas da base, fora o MDB, sigla de Temer, tr�s j� lan�aram ou lan�ar�o nos pr�ximos dias pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica e outras seis sinalizaram ou anunciaram abertamente apoio a outros presidenci�veis.

Em linhas gerais, dirigentes partid�rios dizem que a candidatura de Temer � hoje "pouco atrativa". Argumentam que o emedebista tem a mais baixa popularidade, se comparado a outros pr�-candidatos, e fraco desempenho nas pesquisas de inten��o de voto, nas quais pontua com, no m�ximo, 1%. Para essas lideran�as, Temer tamb�m enfraquece sua candidatura quando diz que ela ter� como principal objetivo defender o legado de seu governo.

Integrantes da base, DEM e PSC j� lan�aram pr�-candidatos ao Pal�cio do Planalto, respectivamente o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (RJ); e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro. J� o PRB pode lan�ar esta semana o empres�rio Fl�vio Rocha, dono das lojas Riachuelo.

No comando do Minist�rio do Trabalho, o PTB j� fechou alian�a com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e diz que n�o mudar� de posi��o. O PSD sinalizou apoio a Alckmin e diz tamb�m estar disposto a entregar o minist�rio, caso oficialize alian�a com o tucano. PP e Solidariedade, por sua vez, indicaram apoio a Maia.

Tamb�m integrante da base, o PR tem como prioridade alian�a com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Caso o petista - condenado em segunda inst�ncia a 12 anos e um m�s de pris�o por corrup��o e lavagem de dinheiro - n�o consiga se candidatar, o l�der do partido na C�mara, deputado Jos� Rocha (BA), diz que a tend�ncia � que a sigla apoie Maia, Alckmin ou at� o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que ofereceu a vaga de vice � legenda.

Jogo

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), minimiza a posi��o dos partidos. "O jogo recome�ou quando o presidente Temer admitiu a possibilidade de ser candidato", afirmou. Marun afirmou que Temer continuar� atrelando a reforma ministerial a seu projeto eleitoral.

Al�m disso, o presidente deve acelerar a agenda de viagens. "A estrat�gia � conseguir furar esta blindagem nefasta que ainda faz com que os enormes avan�os do nosso governo n�o sejam reconhecidos pela popula��o", disse Marun. "Os pr�ximos 60 dias ser�o eletrizantes."

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Igor Gadelha)


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