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Estado de Minas

Integrantes do �nibus atingido com tiros pensaram que era uma pedra

Um dos ve�culos da Caravana do ex-presidente Lula pelo Sul estava com jornalistas brasileiros e estrangeiros


postado em 27/03/2018 21:18 / atualizado em 27/03/2018 21:33

Um dos ônibus foi atingido por dois tiros(foto: Facebook/Reprodução )
Um dos �nibus foi atingido por dois tiros (foto: Facebook/Reprodu��o )

Laranjeiras do Sul –  Dois dos tr�s �nibus da caravana do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pela regi�o Sul foram alvejados com tiros nesta ter�a-feira, na estrada entre Quedas do Igua�u e Laranjeiras do Sul, no Paran�. Os disparos foram relatados por integrantes da caravana do petista. Ningu�m ficou ferido. O �nibus em que estava o ex-presidente Lula n�o foi atingido.

Um dos ve�culos levou tr�s tiros. Um dos disparos perfurou a lataria e outros atingiram um dos vidros do autom�vel. O �nibus carregava jornalistas de blogs e sites independentes alinhados ao PT, que fazem a comunica��o da caravana, e rep�rteres estrangeiros. Ao menos um argentino e um alem�o estavam a bordo.

Dois pneus do ve�culo que conduzia os jornalistas foram atingidos por "miguelitos" - objetos pontiagudos usados para bloquear vias. O outro �nibus, que levou s� um tiro, estava com convidados da caravana.

Segundo relato da jornalista Eleonora de Lucena, do site Tutam�ia, cinco minutos depois de sair de Quedas do Igua�u rumo a Laranjeiras do Sul, os ocupantes do �nibus ouviram um barulho na lataria, mas pensaram que se tratava de uma pedra. Alguns quil�metros adiante, quando j� estavam pr�ximo ao trevo para Laranjeiras do Sul, o motorista de um dos �nibus percebeu uma redu��o na velocidade e achou que poderia ser um pneu furado. E foi ent�o que eles desceram dos �nibus e viram as marcas de tiro e encontraram os "miguelitos".

 

Bang-bang 

A presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, classificou o epis�dio como uma emboscada. Ela cobrou um posicionamento das autoridades federais e do estado do Paran� a respeito do epis�dio. "Vamos deixar a pol�tica se transformar nisso? Vai virar bang-bang partid�rio?", disse a senadora. Isso n�o � manifesta��o pac�fica e democr�tica. Isso n�o � disputa pol�tica. � atentado, � �dio", completou.

O deputado federal Paulo Pimenta, l�der do PT na C�mara, disse ter telefonado para o ministro da defesa Raul Jungmann para cobrar provid�ncias. Segundo ele, Jungmann foi alertado desde o in�cio da caravana, dos primeiros epis�dios de viol�ncia, sobre os riscos, assim como as autoridades dos tr�s Estados por onde a caravana passou.

Os petistas acusam as autoridades da �rea de seguran�a, tanto federais como estaduais, de omiss�o em rela��o aos atos de viol�ncia contra a caravana registrados ao longo destes oito dias. Eles est�o indo agora registrar BO e pedir uma per�cia nos �nibus.

O coordenador da caravana, M�rcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT, atribuiu � autoria a grupos de apoiadores do deputado Jair Bolsonaro e caracterizou esses grupos como mil�cias armadas.

Homens armados foram flagrados em outras manifesta��es violentas contra a passagem da caravana pela regi�o Sul. O ato programado para quarta-feira, 28, em Curitiba, que marcar� o encerramento da caravana, est� mantido, apesar dos incidentes.

 


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