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Estado de Minas

Presidenci�veis condenam ataques � caravana de Lula


postado em 28/03/2018 10:54

S�o Paulo, 28 - Pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica, Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (PSD), Manuela d�Avila (PCdoB), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) condenaram nesta quarta-feira, 28, em suas contas no Twitter, os ataques feitos contra a caravana do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pelo sul do Pa�s. Na ter�a-feira, 27, dois �nibus que levavam parte da equipe do petista foram atingidos por tiros no Paran�. Ningu�m se feriu.

Para Alckmin, �toda forma de viol�ncia deve ser condenada�. De acordo com o governador paulista, � papel das autoridades apurar e punir os tiros contra a caravana do PT. "E � papel de homens p�blicos pregar a paz e a uni�o entre os brasileiros. O Pa�s est� cansado de divis�o e da convoca��o ao conflito", escreveu. Na noite desta ter�a, no entanto, o tucano havia adotado um discurso menos conciliat�rio, e at� mesmo surpreendente, ao declarar � Folha de S.Paulo que o "PT estava colhendo o que plantou".

A postura de Alckmin em rela��o ao futuro de Lula tem sido de cautela. De olho nos votos do PT, no caso de o ex-presidente ser impedido pela Justi�a Eleitoral de disputar a elei��o, o tucano tem evitado fazer ataques a Lula ou mesmo ao seu partido. At� mesmo sua posi��o em rela��o � pris�o em segunda inst�ncia foi tornada p�blica apenas nesta ter�a. "Eu sou favor�vel a manter (o entendimento atual) porque, se n�o mantiver, vai transformar praticamente os tribunais regionais em tribunais de passagem para depois l� na frente ter uma decis�o final."

Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em um democracia as diverg�ncias pol�ticas devem ser resolvidas nas elei��es, atr�s do debate e do respeito ao resultado eleitoral. "O que aconteceu ontem no Paran� foi um atentado contra a liberdade de express�o de um l�der pol�tico e isso � inadmiss�vel numa democracia", disse.

Marina Silva afirmou que repudia veementemente os tiros disparados contra a caravana do ex-presidente. "O uso da viol�ncia com motiva��es pol�ticas � uma afronta ao regime democr�tico", disse. "Devemos lutar pelo direito a livre manifesta��o e pelo respeito �s institui��es da Justi�a, que s�o preceitos constitucionais e alicerces fundamentais da nossa democracia", completou.

Pr�-candidata pelo PCdoB, Manuela d�Avila afirmou que estar� com Lula nesta quarta-feira em Curitiba. "Transformemos o ato da caravana de Lula de hoje, em Curitiba, num grande ato de resist�ncia ao fascismo e ao �dio. De reafirma��o do compromisso com a democracia", afirmou. Presidenci�vel pelo PSOL, Guilherme Boulos tamb�m � esperado na capital paranaense.

"Os fascistas ultrapassaram qualquer limite. Toda solidariedade a Lula contra as agress�es. � momento de unidade democr�tica e de resist�ncia ativa. Com fascismo n�o se brinca", afirmou Boulos, que considerou a declara��o de Alckmin (PT colhe o que planta) como "um aplauso ao fascismo."

A preocupa��o com a seguran�a do ex-presidente ser� pauta de uma reuni�o na manh� desta quarta entre congressistas do PT e o ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, que classificou o epis�dio no Paran� como "inaceit�vel". A Pol�cia Civil do Paran� instaurou inqu�rito policial para investigar o ataque. J� a PM paranaense afirmou que refor�ar� o policiamento.

Nesta quarta-feira, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), tamb�m pr�-candidato � Presid�ncia, e o Movimento Brasil Livre (MBL) participam de atos em Curitiba, onde est� a caravana de Lula.

(Adriana Ferraz)


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