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Estado de Minas

MPF cobra explica��es de ministro da Defesa sobre fala de general

Ano passado general j� havia afirmado que as For�as Armadas poderiam optar por uma 'interven��o militar' caso o Judici�rio n�o solucionasse o problema pol�tico do Pa�s


postado em 04/04/2018 20:15

A Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal cobrou explica��es nesta quarta-feira, 4, do ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, sobre as declara��es do comandante do Ex�rcito, o general Eduardo Villas B�as.

Ontem, v�spera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), Villas B�as afirmou em uma rede social que o Ex�rcito est� "atento �s miss�es institucionais". A afirma��o do comandante tem sido interpretada como uma forma de press�o sobre o STF no caso da revis�o da possibilidade de pris�o ap�s a 2ª inst�ncia.

"Asseguro � Na��o que o Ex�rcito Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidad�os de bem de rep�dio � impunidade e de respeito � Constitui��o, � paz social e � Democracia, bem como se mant�m atento �s suas miss�es institucionais", disse Villas B�as.

Como ministro tem foro privilegiado, o procurador Ivan Marx, que assina o pedido de explica��es, pediu � Procuradoria-geral da Rep�blica que encaminhe a solicita��o para Silva e Luna.

"Oficie-se ao ministro da Defesa (via PGR), com c�pia integral do presente procedimento, para ci�ncia e manifesta��o sobre eventual risco de fun��o interventora das For�as Armadas", diz a manifesta��o de Marx.

A solicita��o de informa��o do procurador foi no �mbito do Procedimento Investigat�rio Criminal (PIC) em que se apura as declara��es de outro militar, o general Ant�nio Hamilton Mour�o.

O general, que foi para a reserva em fevereiro, afirmou em palestra realizada em setembro do ano passado que as For�as Armadas poderiam optar por uma "interven��o militar" caso o Judici�rio n�o solucionasse o problema pol�tico do Pa�s.

No procedimento, o procurador afirma que, em tese, Mour�o fez "propaganda de processo ilegal para altera��o da ordem pol�tica ou social e incitou � subvers�o da ordem pol�tica e social, conforme v�deo divulgado e not�cias vinculadas em diversos canais de comunica��o". A apura��o foi prorrogada pelo procurador Marx, em janeiro deste ano, ap�s o Ex�rcito encaminhar uma resposta que n�o satisfez o MPF.


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