(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Popularidade leva a movimentos autorit�rios que depois desprezamos, diz Temer


postado em 07/04/2018 13:36

Bras�lia, 07 - Com seu governo avaliado em �timo ou bom por apenas 5% da popula��o, segundo pesquisa da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI)/Ibope divulgada nesta semana, o presidente Michel Temer disse neste s�bado (7) que a popularidade pode levar a movimentos autorit�rios e que o Pa�s foi "tomado pelo pessimismo".

"A popularidade, muitas vezes o que o povo quer, leva � crucifica��o de Cristo. A popularidade leva a movimentos autorit�rios que depois desprezamos. O Pa�s foi tomado nos �ltimos tempos de muito pessimismo, coisa que n�o � t�pica do brasileiro. Come�ou a haver divis�o entre os brasileiros que n�o � �til para o Pa�s. Mania de falar mal do Brasil causa problemas para todos n�s, no plano internacional", disse.

Por conta disso, Temer defendeu � preciso transmitir otimismo � popula��o e que todos precisam se unir ap�s as elei��es presidenciais deste ano. O recado foi dado a uma plateia formada por varejistas, durante o Simp�sio Nacional de Varejo e Shopping, em Foz do Igua�u (PR).

"Precisamos mudar a cultura do Brasil e falar bem do Brasil para aqueles que v�o comprar. Minha palavra � exatamente esta, � transmitir otimismo ao comprador. Queremos que haja paz no Pa�s. Pode haver disputas eleitorais. No momento que se segue � elei��o, todos t�m que se unir em prol do Pa�s", defendeu.

O presidente tamb�m reclamou da oposi��o ao seu governo, que, segundo ele, age apenas politicamente e n�o juridicamente. "Chegamos ao governo com uma oposi��o feroz e org�nica. A oposi��o tem uma organicidade extraordin�ria. Quando eu era vice-presidente, o governo (Dilma) viu a proposta do Ponte Para o Futuro como um gesto de oposi��o, quando na verdade era um gesto de colabora��o. No Brasil, n�o temos conceito jur�dico de oposi��o, s� conceito pol�tico", afirmou.

Mais uma vez, o emedebista citou tamb�m a rela��o de seu governo com o Congresso Nacional. Segundo ele, em sua gest�o, o Poder Legislativo deixou de ser um "ap�ndice". "N�o � s� governo que faz, governo faz come�ando por um di�logo com Congresso Nacional. Congresso deixou de ser uma ap�ndice do Executivo. Legislativo se tornou parceiro do Executivo. Isso � determinado pela Constitui��o. Somos autoridades exercentes do Poder. O poder n�o � nosso, � do povo", disse.

Ao final, Temer disse que pode sugerir uma proposta de semi-presidencialismo ao Congresso. "Eu exerci uma esp�cie de semi-presidencialismo. Se puder, um dia, eu apresento um projeto de semi-presidencialismo. Precisamos avan�ar para superar traumas institucionais que acontecem no presidencialismo", afirmou.

(Renan Truffi)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)