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Estado de Minas

Por seguran�a, Temer dorme em Foz do Igua�u na noite de sexta


postado em 08/04/2018 00:30

Bras�lia, 07 - O presidente Michel Temer passou a noite no Paran� onde, nesta manh� de s�bado (7) , participa de um painel do III Simp�sio Nacional de Varejo e Shopping de Foz do Igua�u. Ontem (6) � noite, depois de posse de diretoria da Federa��o das Ind�strias em Salvador, Temer voou direto para Foz do Igua�u, informa��o que foi omitida em sua agenda.

A decis�o de ir direto para Foz do Igua�u, sem alarde e sem constar na agenda, faz parte da estrat�gia do Planalto de preserva��o da seguran�a do presidente, ainda mais em momentos de crise e acirramento dos �nimos, com clara incita��o � viol�ncia, pregada por militantes petistas, principalmente agora, ap�s a decreta��o da pris�o do ex-presid�ncia Luiz In�cio LUla da Silva pelo juiz S�rgio Moro.

O Planalto est� mais preocupado com a seguran�a do presidente Michel Temer e tamb�m de sua fam�lia. Ontem (6), sem pr�via divulga��o da viagem, Temer seguiu para Foz diretamente de Salvador, para preserv�-lo, mudando sua rotina de retornar normalmente para Bras�lia depois das viagens ou, no m�ximo, seguir direto para S�o Paulo, para dormir e depois embarcar para o pr�ximo destino.

Desde a tarde de sexta-feira j� havia aumentado a preocupa��o do PLanalto com a possibilidade de enfrentamento entre grupos pol�ticos, por conta deste acirramento dos �nimos ap�s decreta��o da pris�o de Lula e a prega��o � viol�ncia pelos militantes petistas.

A picha��o ao pr�dio, em Belo Horizonte, onde a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem L�cia, tem um apartamento, foi considerada "grave" pelo governo.

Na noite desta sexta-feira, ap�s tomar conhecimento da picha��o de vermelho ao edif�cio, o ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), general S�rgio Etchegoyen, telefonou para a ministra Carmem L�cia para prestar solidariedade a ela.

Etchegoyen ofereceu ainda aux�lio do governo federal at� mesmo para apura��o em rela��o ao que aconteceu. O governo considerou "lament�vel" o ocorrido e colocou � disposi��o a estrutura para medidas de seguran�a, embora reconhe�a que o STF tem seu pr�prio sistema de prote��o � presidente.

O Pal�cio do Planalto est� preocupado com a eleva��o da temperatura pol�tica e possibilidade de aumento da viol�ncia em diversas cidades do Pa�s por militantes que defendem o ex-presidente Lula da Silva, depois de atos de vandalismo e incitamento ao enfrentamento pelas lideran�as ligadas ao PT.

A maior apreens�o do presidente Michel Temer, que esteve na noite de sexta-feira em Salvador, em cerim�nia na Federa��o Comercial da Bahia, � com a possibilidade de confronto entre grupos rivais nas ruas e isso levar a um descontrole, prejudicando a popula��o e levando inseguran�a �s cidades.

O governo est� monitorando as manifesta��es em todo o Pa�s, seja por meio da Ag�ncia Brasileira de INtelig�ncia (Abin), seja pelas For�as Armadas. para ter o term�metro da situa��o e estar atento se houver sinaliza��o de que as coisas possam estar prestes a fugir do controle. No momento, no entanto, apesar do temor e de saberem que basta um pequeno epis�dio para as coisas tomaram propor��es tr�gicas.

A ministra Carmem L�cia n�o estava no seu apartamento no momento do ataque por integrantes do MOvimento dos TRabalhadores SEm Terra, na tarde da sexta-feira. Carmem L�cia costuma, pelo menos uma vez por m�s, passar os fins de semana neste seu apartamento em Belo Horizonte. Segundo apurou o Estado, a ministra, que pediu "serenidade" em pronunciamento por conta do julgamento do habeas corpus contra a pris�o de Lula, ficou "assustada" com a agress�o, que atingiu tamb�m no pr�dio do Minist�rio P�blico, em frente � sua resid�ncia.

A ministra mostrou-se apreensiva tamb�m com os transtornos provocados pela viol�ncia e a picha��o, em rela��o aos demais moradores do pr�dio. Ela tamb�m teme o aumento do acirramento dos �nimos em v�rias localidades do pa�s, por conta dessas manifesta��es violentas. A avalia��o � de que a picha��o acabou sendo realizada por pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que estavam participando de atos em apoio � ex-presidente Dilma Rousseff, que hoje transferiu seu titulo para a capital mineira, para se candidatar �s elei��es de outubro.

A maior preocupa��o do governo � com a prega��o � viol�ncia, que pode funcionar como uma bola de neve, espalhando atos de vandalismo pelo Pa�s, com fechamento de estradas, por exemplo como j� aconteceu nesta sexta-feira, impedindo o direito de ir e vir das pessoas e levando ao confrontos entre grupos rivais. Apesar do estado de �nimo acirrado, o Ex�rcito n�o entrou em prontid�o em S�o Paulo, onde a situa��o est� mais tensa, j� que Lula n�o cumpriu a determina��o da Justi�a de se entregar e passou mais uma noite no Sindicato dos Metal�rgicos, tentando liderar uma como��o nacional.

O comando das For�as Armadas entende que, n�o s� em S�o Paulo, mas tamb�m em Curitiba, para onde Lula ser� levado ap�s ser preso, as Pol�cias Militares t�m uma boa estrutura e atuam com firmeza e presteza na conten��o de dist�rbios e controle da ordem. POr isso mesmo, consideram muito pouco prov�vel que haja necessidade de pedido de refor�o a tropas federais para qualquer tipo de emprego nos dois locais. Os dois estados s�o comandados por tucanos.

Conforme o EStado informou hoje, a possibilidade de um confronto entre os apoiadores do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e os grupos opositores - ou com a pol�cia -, � considerada pelos militares "um evento perfeitamente control�vel pelas organiza��es estaduais de seguran�a em S�o Paulo e no Paran�".

A incita��o � viol�ncia, n�o s� pelas redes sociais, mas tamb�m em entrevistas e discursos espalhados pelo pa�s, foi muito criticada por interlocutores do presidente, principalmente pelo fato de que n�o se viu o Minist�rio P�blico tomar nenhuma atitude para tentar questionar quem estava tirando o sossego da popula��o e cometendo o crime de incentivar o vandalismo.

A mesma cr�tica foi feita por militares. Eles se queixaram que foram alvos de todo tipo de agress�o e declara��es raivosas por conta do Twitter do comandante do Ex�rcito, general Villas B�as, que, na vis�o deles, teria se limitado a defender o cumprimento da Constitui��o e repudiado a impunidade, embora tenha feito isso, na v�spera do julgamento do habeas Corpus de Lula, sendo, por isso, acusado de estar pressionando o STF. Diversas mensagens de Whatsapp circularam entre militares mostrando, entre outros v�deos e not�cias, o l�der do MST, Jos� Rainha, pregando a guerra civil. Para os oficiais, este tipo de atitude teria de levar os seus respons�veis a responder criminalmente por este ato.

(T�nia Monteiro)


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