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Estado de Minas

Apoiadores de Lula prometem ficar acampados por meses

Prefeitura de Curitiba entrou na Justi�a para que ex-presidente seja transferido


postado em 14/04/2018 21:24 / atualizado em 14/04/2018 22:00

(foto: HEULER ANDREY)
(foto: HEULER ANDREY)

S�o Paulo - Os grupos de apoio ao ex-presidente Lula, que est�o acampados pr�ximos ao pr�dio da Pol�cia federal de Curitiba, afirmam que est�o preparados para resistir meses no acampamento at� que Lula seja libertado. Nem mesmo a decis�o judicial de multar em R$ 500 mil por dia as entidades respons�veis pela manifesta��o abalou a determina��o do grupo.

O acampamento, que hoje conta com cerca de 500 pessoas, est� sendo organizado pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), entidades estudantis e de outras categorias. A organiza��o est� sendo suficiente para garantir o relativo conforto dos participantes.

"Nossa comida � suficiente para garantir as pessoas por pelo menos mais tr�s meses. S�o doa��es de todo o Brasil que chegam a todo o momento", afirma Madalena Cavalheiros, do MST de Quedas do Igua�u, respons�vel por uma das cozinhas que funcionam no acampamento e serve cerca de 150 refei��es di�rias.

A organiza��o tamb�m programou atividades para manter a aten��o e a mobiliza��o dos acampados. Cantores, grupos musicais, repentistas e contadores de hist�rias se revezam no espa�o reservado para as apresenta��es. Em outro ponto s�o realizadas confer�ncias online com integrantes do partido.

A maior preocupa��o da Prefeitura de Curitiba s�o os transtornos que o acampamento estaria causando aos moradores da regi�o. Os pr�prios moradores se dividem. Parte proibiu que o grupo acampasse em frente � sua casa e v� a presen�a dos manifestantes com desconfian�a. "Quebra a rotina da gente, mas s� atrapalha mesmo quando h� um excesso de barulho. S� tor�o para que acabe logo", diz Catarina Muller, que est� com a frente da casa liberada e fornece caf� para os policiais que fazem a patrulha na regi�o.

Outra parte se integrou ao movimento e colaboram com os acampados, com energia el�trica e uso dos banheiros. Outros ainda aproveitam para ganhar algum dinheiro vendendo servi�os ou comida. � o caso do ambulante Jo�ozinho da Cocada, que mora na regi�o e j� foi candidato a vereador pelo PT. "Mudei meu ponto do centro da cidade para c�, para atender os companheiros", afirma.

Mesmo a chuva e a queda da temperatura que atingiu Curitiba neste s�bado (14), n�o alterou a rotina do acampamento. "Os companheiros de Curitiba est�o solid�rios com o pessoal que veio para a manifesta��o. E mesmo boa parte dos moradores j� entendeu nossa raz�o. Vamos ficar at� que o presidente Lula seja libertado", afirmou a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

Ela visitou aos acampados no come�o da noite deste s�bado, mas sem fazer discursos. Gleisi fez fotos e conversou com os acampados.


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