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Estado de Minas

Justi�a manda prender vereador Wellington Magalh�es e mais 7 por fraude em licita��o

A opera��o foi deflagrada na manh� desta quarta-feira, em BH, e tem como alvo, al�m do vereador, a mulher dele, e outros seis assessores


postado em 18/04/2018 06:58 / atualizado em 18/04/2018 21:07

Casa do vereador vereador Wellington Magalhães, na Pampulha, onde a Polícia Civil cumpre mandado de prisão do vereador e da mulher dele(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Casa do vereador vereador Wellington Magalh�es, na Pampulha, onde a Pol�cia Civil cumpre mandado de pris�o do vereador e da mulher dele (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

O vereador Wellington Magalh�es (PSDC), a mulher dele, Kelly Magalh�es, e outras seis pessoas s�o alvo, na manh� desta quarta-feira (18), de mandados de pris�o preventiva por fraude em licita��o. A opera��o est� sendo comandada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais com apoio da Pol�cia Civil.

Vereador Wellington Magalhães(foto: Marcos Vieira/Em/D.A Press)
Vereador Wellington Magalh�es (foto: Marcos Vieira/Em/D.A Press)

Wellington Magalh�es � suspeito de chefiar uma organiza��o criminosa que fraudava licita��es de publicidade da C�mara Municipal de BH. Conforme o MP, os  preju�zos aos cofres p�blicos passam de R$ 30 milh�es,  desviados a partir de licita��o para contrata��o de servi�os de publicidade para a C�mara, em favor da empresa MC.COM.

 

Al�m de Magalh�es e a mulher dele, os outros alvos s�o Marcio Fagundes, Marcus Vinicius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes, Paulo Victor Damasceno Ribeiro.

Confome a Pol�cia Civil e do Minist�rio P�blico, quando Wellington Magalh�es se tornou presidente da C�mara Municipal, em 2016, ele cancelou sem justificativa um contrato de publicidade, definido no valor de R$ 10 milh�es.

No lugar, deu in�cio a outro contrato de R$ 30 milh�es direcionado � empresa Mc.com, conforme apontam as investiga��es do MP e da Pol�cia Civil.

As investiga��es identificaram ainda tentativas de atrapalhar o trabalho e de obstruir a Justi�a, o que motivou, de acordo com a investiga��o, o pedido de pris�o preventiva das oito pessoas, incluindo o vereador e ex-presidente da C�mara e a mulher dele, Kelly Magalh�es.

Opera��o

A opera��o da manh� desta quarta-feira foi batizada de 'Sordium Publicae' destinada a cumprir n�o s� oito mandados de pris�o, mas tamb�m sequestros de bens, conforme determina��o da 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Carro Honda HR-V foi apreendido, nesta quarta-feira (18), na casa do vereador Wellington Magalhães(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Carro Honda HR-V foi apreendido, nesta quarta-feira (18), na casa do vereador Wellington Magalh�es (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)


Conforme o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, a opera��o de hoje � desdobramento da Opera��o Santo de Casa, deflagrada em dezembro de 2016, e no indiciamento e representa��o pela pris�o preventiva dos acusados pela Pol�cia Civil.

O Minist�rio P�blico manifestou-se favoravelmente pela concess�o da medida cautelar criminal segregat�ria, oferecendo duas den�ncias contra 20 pessoas, pela pr�tica de crimes de peculato, fraude em licita��o p�blica, corrup��o ativa e passiva, falsidade ideol�gica, embara�o a investiga��es, organiza��o criminosa, e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar os 118 (cento e dezoito) anos de pris�o.

Outro lado


O advogado Tiago Lenoir, que defende o ex-superintendente de comunica��o da C�mara, M�rcio Fagundes, considerou a pris�o “desproporcional e desarrazoada”, j� que, segundo ele, Fagundes n�o dificultou os trabalhos de investiga��o. “Ele sempre compareceu quando foi solicitado e colaborou”, afirmou. Lenoir disse ainda que deve entrar com habeas corpus para que seu cliente volte a ficar em liberdade, enquanto ocorrem as investiga��es.

O advogado Leonardo Salles, respons�vel pela defesa de Wellington Magalh�es, n�o retornou os contatos da reportagem.

As defesas dos demais envolvidos n�o foram localizadas.

O advogado da Feeling Comunica��o, nome fantasia da MC.COM, Jos� dos Passos Teixeira de Andrade, afirmou que a pris�o dos representantes da empresa � “equivocada” j� que sempre houve colabora��o com as investiga��es. “Para que a pris�o agora? Nesse momento que j� se tem uma den�ncia e todas as provas foram recolhidas. A� vem com essa pris�o?”, questiona.

Ainda de acordo com o advogado, o contrato foi vencido de forma “l�cita” e os aditivos feitos de forma legal. “Nos autos n�o h� nenhuma prova de favorecimento ou ato il�cito”, afirma.


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