Delegados voltam a pedir transfer�ncia de Lula da PF

S�o Paulo, 27 - A Federa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal pediu � Superintend�ncia Regional da PF no Paran� que remova o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para "outro local que n�o ofere�a risco, al�m de transtorno � popula��o e aos funcion�rios e rotina de trabalho". Lula est� preso desde o dia 7 em uma "sala especial" no �ltimo andar do pr�dio da PF em Curitiba, base da Opera��o Lava Jato.

Na primeira semana do petista na PF, o Sindicato dos Delegados da PF pediu a transfer�ncia de Lula, sob o mesmo argumento - tumultos que a presen�a do ex-presidente tem causado em Curitiba e na pr�pria sede da PF.

Nesta sexta-feira, 27, a Federa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal (Fenadepol) divulgou nota de "apoio � iniciativa do Sindicato dos Delegados de Pol�cia Federal do Estado do Paran� que solicitou, via oficio, � Superintend�ncia da Pol�cia Federal no Paran�, a ado��o de medidas para a transfer�ncia do r�u condenado Luiz In�cio Lula da Silva para outro local que n�o ofere�a risco, al�m de transtorno � popula��o e aos funcion�rios e rotina de trabalho da SR/PR".

A nota � subscrita pela presidente da Federa��o, Viviane da Rosa.

Lula cumpre pena de 12 anos e um m�s de reclus�o por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guaruj�. Desde que o petista chegou a Curitiba, o entorno do pr�dio-sede da PF virou uma pra�a de guerra, com manifesta��es de grupos a favor e contra o ex-presidente.

Lula est� isolado, em sua "sala especial", com TV, a alguma dist�ncia da Cust�dia, onde est�o presos antigos aliados, hoje acusadores do ex-presidente, como o empres�rio L�o Pinheiro, da OAS, e o ex-ministro Ant�nio Palocci (Casa Civil e Fazenda/Governos Lula e Dilma).

"A Fenadepol ressalta que nossas unidades s�o dotadas de N�cleos de Cust�dia que, como a pr�pria denomina��o indica, n�o s�o estabelecimentos prisionais", diz o texto da entidade. "Servem apenas para cust�dias tempor�rias e n�o para a efetiva��o da pris�o de r�us j� condenados, como � o caso em pauta. Assim reafirmamos a necessidade de prontas medidas que sanem o problema e previnam a possibilidade de outros danos."

(Ricardo Brandt e Luiz Vassallo)