Curitiba, 01 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, encerrou o ato em Curitiba, que contou com cerca de cinco mil pessoas de acordo com a Pol�cia Militar, lendo uma carta escrita pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva na cadeia.
O ex-presidente diz sentir tristeza porque a "nossa democracia est� incompleta" e compara o desempenho do governo Michel Temer na economia com os tempos de bonan�a de seus dois governos. "A mesa j� n�o � farta, e at� para cozinhar o pouco que tem muitas fam�lias catam lenha porque n�o podem mais pagar o buj�o de g�s", diz Lula.
"Voc�s se lembram da prosperidade do Brasil naqueles tempos (de seus governos)", continua o petista para, na sequ�ncia, lembrar que era criticado na imprensa pela condu��o econ�mica "quando o Brasil ia bem". Segundo ele, hoje os mesmos cr�ticos falam em "retomada da economia".
Ao final, em tom eleitoral, Lula promete a volta dos bons tempos. "Sabemos que esse Brasil � poss�vel. Mais do que isso, j� vivemos nesse Brasil h� muito pouco tempo atr�s". Depois de ler a carta, Gleisi voltou a afastar os rumores sobre o plano "B", os quais atribuiu � "grande m�dia". "Se algu�m falar em plano 'B' para voc�s, n�o acreditem. Lula vai ser o nosso candidato", disse a senadora.
Vaias
Mais cedo, Aldo Rebelo, pr�-candidato pelo SDD, foi vaiado enquanto discursava contra a intoler�ncia. "Se n�s n�o somos capazes de manter a toler�ncia num ato como este, n�o temos autoridade para pedir unidade em defesa da democracia. Que eles (advers�rios) alimentem este clima, compreendo. S� n�o compreendo quem se declara democrata n�o ter capacidade de tolerar", reagiu Aldo, sob vaias.
O evento teve ainda a participa��o dos pr�-candidatos Manuela D'�vila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL).
(Ricardo Galhardo, enviado especial)