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Estado de Minas

MP v� falha em laudo de queda de helic�ptero que vitimou filho de Alckmin


postado em 12/05/2018 08:18

S�o Paulo, 12 - Investiga��es conduzidas pelo Minist�rio P�blico Estadual (MPE) e pela pol�cia apontaram que o perito respons�vel por apurar a causa do acidente de helic�ptero que matou o filho mais novo do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em abril de 2015, na Grande S�o Paulo, mentiu em seu laudo. A nova conclus�o � que a queda da aeronave foi provocada por falha material e n�o por falta de manuten��o. Al�m de Thomaz Alckmin, quatro pessoas morreram na trag�dia.

Em mar�o deste ano, o perito H�lio Ramacciotti, do Instituto de Criminal�stica (IC), foi denunciado pela promotora Camila Moura por utilizar informa��es falsas no laudo que concluiu, em setembro de 2015, que o acidente foi provocado pela desconex�o de duas pe�as (alavanca e flex�vel) na cadeia de comando da aeronave. A den�ncia foi aceita em 24 de abril pelo juiz Renato Siqueira, da 1.� Vara Criminal de Carapicu�ba. O perito pode ser condenado a at� quatro anos de pris�o.

A conclus�o de Ramacciotti sobre a queda da aeronave modelo EC 155 B1, da Airbus Helicopters, seguiu a mesma hip�tese apontada pelo Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa) em relat�rio preliminar divulgado dois meses ap�s o acidente.

As pe�as estavam desconectadas antes da decolagem, configurando falha humana. O perito, segundo a den�ncia, teria at� copiado trechos do documento da Aeron�utica. O laudo do IC resultou no indiciamento por homic�dio culposo de cinco funcion�rios da empresa Helipark, dona do hangar de onde a aeronave partiu.

As suspeitas sobre o laudo do perito levaram o IC a refazer a investiga��o. Nova per�cia conclu�da em setembro do ano passado e a qual a reportagem teve acesso constatou "o fator contribuinte para a queda da aeronave foi certamente a ruptura de uma das p�s do rotor principal".

Segundo o novo laudo, houve problemas em uma manuten��o realizada pela Helibr�s nas p�s da aeronave dois dias antes do acidente. A empresa n�o teria respeitado o prazo de secagem de uma semana ap�s a pintura do equipamento.

V�tima

Depois da nova per�cia do IC, comandada por uma comiss�o de cinco peritos, os funcion�rios da Helipark foram desindiciados. "N�o h� a menor d�vida de que Helipark foi v�tima e por sorte seus funcion�rios n�o chegaram a responder a processo penal", afirmou La�rcio Farina, advogado da empresa que ainda � processada na Justi�a por uma seguradora em uma a��o de R$ 55 milh�es.

Em nota, a Helibr�s, respons�vel pela manuten��o das p�s, afirmou que a alega��o do MPE "� desprovida de embasamento t�cnico e n�o segue o devido crit�rio para investiga��es de acidentes aeron�uticos".

Segundo ela, "o trabalho de manuten��o de baixa complexidade realizado nas p�s da aeronave n�o contribuiu para o acidente". A empresa ressalta que tanto o Cenipa quanto especialistas "n�o encontraram quaisquer anormalidades nas p�s do helic�ptero acidentado".

Respons�vel pela defesa do perito, a advogada Maria Luisa Domingues afirmou que vai contestar a den�ncia do MPE na Justi�a. "N�o houve nenhuma falsidade, nenhum erro", disse..

Na a��o penal, o MPE havia pedido o afastamento do perito das suas fun��es no IC, mas o juiz rejeitou o pedido. Em nota, a Secretaria da Seguran�a P�bica informou que tanto Ramacciotti quanto os peritos que emitiram o segundo laudo "est�o sob an�lise na Corregedoria da Pol�cia Civil". Ramacciotti, segundo a pasta, n�o foi afastado.

A assessoria do ex-governador Geraldo Alckmin informou que ele n�o vai se pronunciar sobre o caso. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

I

(Fabio Leite)


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