Acusados de tentativa de homic�dio em frente ao Instituto Lula se entregam

S�o Paulo, 16 - O ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", e seu filho Leandro Eduardo Marinho, acusados de tentativa de homic�dio do empres�rio Carlos Alberto Bettoni, na noite de 5 de abril, em frente o Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, se apresentaram ao Departamento de Homic�dios e Prote��o a Pessoas (DHPP) pouco antes do meio-dia desta quarta-feira, 16.

"Maninho do PT" e Leandro tiveram a pris�o preventiva decretada na sexta-feira, 11, pela 1� Vara do J�ri do Foro Central Criminal. Eles estavam foragidos.

Na noite de 5 de abril, Bettoni foi agredido pelos petistas logo depois de o juiz federal S�rgio Moro ter decretado a pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, na Opera��o Lava Jato. O empres�rio bateu a cabe�a na lateral de um caminh�o e foi hospitalizado. Com traumatismo craniano, Bettoni ficou internado por v�rios dias.

Na segunda-feira, 14, o desembargador C�sar Augusto Andrade de Castro, da 3� C�mara de Direito Criminal, negou liminar em pedido de habeas corpus do ex-vereador de Diadema e de seu filho contra o decreto de pris�o.

Defesas

A advogada Patr�cia Cavalcanti, que defende "Maninho do PT" e Leandro, se manifestou sobre a pris�o de seus clientes. "A defesa continua mantendo posicionamento contra essa ordem de pris�o, baseada em um fato que n�o condiz com o que realmente aconteceu", disse.

"N�o houve tentativa de homic�dio. Foi les�o corporal. "N�o cabe esse tipo de pris�o porque eles ('Maninho do PT' e Leandro) n�o cometeram nenhum crime hediondo."

"Eles n�o oferecem nenhum risco � sociedade e, muito menos, � seguran�a p�blica. Eles n�o s�o criminosos, n�o t�m antecedentes criminais, t�m resid�ncia fixa, s�o chefes de fam�lia, t�m filhos."

"Em liberdade, eles n�o representam nenhum tipo de risco � ordem p�blica, enfatizou a advogada. "Vamos entrar com os recursos cab�veis para rever essa situa��o", finalizou.

(Fausto Macedo)