O ex-governador Eduardo Azeredo chegou �s 17h10 na Academia de Bombeiros Militar (ABM), localizada na Rua Piau�, 1.815, no Bairro Funcion�rios, Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele vai ficar em uma sala do Estado Maior, de 27 metros quadrados, e ter� direito a quatro refei��es di�rias. Agentes penitenci�rios far�o a guarda no local.
O pol�tico chegou em uma Pajero da Pol�cia Civil. Com os vidros fechados, o ve�culo n�o parou para a imprensa.
Por volta das 15h30, os bombeiros militares come�aram o isolamento do entorno da academia. Do lado de fora, se registrou pouca movimenta��o. Apenas alguns curiosos perguntavam sobre a chegada de Azeredo.
Antes de chegar � Rua Piau�, o tucano passou pela 1ª Delegacia Distrital e pelo Instituto M�dico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito.
Depois de chegar � ABM, ele foi levado para a sala do Estado Maior. De acordo com a Secretaria de Estado de Administra��o Prisional (Seap), o local tem uma cama, uma mesa de apoio e um banheiro com chuveiro el�trico.
O ex-governador ter� direito a quatro refei��es di�rias – caf�s da manh� e da tarde, al�m de almo�o e jantar –, como os demais presos da Seap. “O card�pio das refei��es � supervisionado por nutricionistas do sistema prisional. Eduardo Azeredo poder� receber visitas, desde que previamente cadastradas pela Superintend�ncia de Atendimento ao Indiv�duo Privado de Liberdade da Seap”, informou por meio de nota a Seap.
Mandado de pris�o
Denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica em 2007, o ex-chefe do Executivo estadual foi condenado a 20 anos e um m�s de pris�o por envolvimento dele no caso conhecido como mensal�o mineiro.
Na decis�o proferida pela 5ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), os desembargadores conclu�ram que Eduardo Azeredo desviou R$ 3,5 milh�es para sua campanha de reelei��o em 1998. O crime de peculato e envolve a Copasa, a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge).
O valor de R$ 3 milh�es desviado n�o est� corrigido pela infla��o dos �ltimos 20 anos.
Al�m disso, o ex-governador foi condenado por lavagem de dinheiro. Nesse caso, a opera��o envolveu repasse de verbas de empresas privadas com interesse nas decis�es do governo estadual.
Os recursos foram desviados, segundo a acusa��o, para empresas administradas pelo ex-publicit�rio Marcos Val�rio, tamb�m envolvido no mensal�o petista.