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Estado de Minas

Novo ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia j� pediu ren�ncia de Temer

"Se Temer n�o renunciar, a economia vira p�", escreveu Ronaldo Fonseca em sua conta oficial no Twitter em 18 de maio de 2017


postado em 29/05/2018 10:42 / atualizado em 29/05/2018 12:10

Deputado Ronaldo Fonseca(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados )
Deputado Ronaldo Fonseca (foto: Luis Macedo / C�mara dos Deputados )

Bras�lia - Empossado nesta segunda-feira, 28, o novo ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Ronaldo Fonseca, j� pediu publicamente a ren�ncia do presidente Michel Temer do cargo. Deputado licenciado, ele atuou na C�mara a favor do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (MDB-RJ), defendeu a pris�o de um general do Ex�rcito, declarou voto para presidente no senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que faz oposi��o a Temer, e foi contra a reforma da Previd�ncia.

"Se Temer n�o renunciar, a economia vira p�", escreveu Fonseca em sua conta oficial no Twitter em 18 de maio de 2017, um dia ap�s a divulga��o da dela��o do Grupo J&F. "Presidente Temer, neste momento o Brasil merece um ato de coragem de vossa excel�ncia, a ren�ncia", publicou no dia seguinte.

O novo ministro manteve o pedido ap�s divulga��o do �udio da conversa entre Temer e o empres�rio Joesley Batista no Pal�cio do Jaburu. "O �udio de Temer n�o confirma todo o divulgado, mas conspira contra a �tica de um presidente da Rep�blica", tuitou no dia 19.

Apesar das cr�ticas, Fonseca votou na C�mara a favor do presidente nas duas den�ncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. "Acatar a den�ncia contra Temer � dar a ele o foro privilegiado. Suspender a den�ncia � dar a ele o julgamento pelo juiz Moro", tuitou em 25 de outubro, dia da vota��o da segunda den�ncia.

Ao citar argumento do governo em defesa de mudan�as nas regras previdenci�rias, escreveu no Twitter que "� bem question�vel essa informa��o de d�ficit na Previd�ncia".

Fonseca tamb�m pediu a pris�o do ent�o general Antonio Mour�o quando ele sugeriu uma interven��o militar caso o Judici�rio n�o resolvesse o "problema pol�tico". Mour�o j� passou para a reserva. "General na ativa que amea�a quebrar a ordem democr�tica n�o tem que ser criticado pelo comando do Ex�rcito, tem de ser preso", postou em 18 de setembro.

At� assumir o minist�rio, Fonseca era filiado ao Podemos e tinha declarado voto no presidenci�vel do partido, senador Alvaro Dias. Ele, por�m, foi desfiliado da legenda ap�s anunciar que viraria ministro.

Evang�licos

A escolha do deputado foi um aceno de Temer aos evang�licos, um dos principais alvos do ex-ministro Henrique Meirelles, pr�-candidato � Presid�ncia pelo MDB. O novo ministro � coordenador da bancada da Assembleia de Deus na C�mara dos Deputados.

Ao nomear Fonseca, Temer tamb�m enfraquece Dias, j� que o novo ministro era um dos principais articuladores da pr�-campanha do senador.

Nesta segunda, na posse, Temer disse que Fonseca tem "voca��o para o di�logo e para a concilia��o". Afirmou ainda que, na C�mara, angariou "respeito do Congresso e do povo".

Questionado na segunda, Fonseca declarou que "ingressa no governo por ter �timo tr�nsito com os pol�ticos, aspecto importante para a coordena��o do maior programa do governo federal, o Avan�ar".

O novo ministro assumiu a Secretaria-Geral no lugar de Moreira Franco, que foi para o Minist�rio de Minas e Energia.


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