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Estado de Minas

Moro abre m�o de a��o da Lava-Jato no Paran�

O processo envolve a concession�ria Econorte, que integra o grupo Triunfo, operadores financeiros envolvidos com a concession�ria e servidores p�blicos na lavagem de dinheiro no valor de R$ 91 milh�es


postado em 13/06/2018 07:30 / atualizado em 13/06/2018 10:06

Juiz Sérgio Moro(foto: Evandro Leal)
Juiz S�rgio Moro (foto: Evandro Leal)

S�o Paulo - Pela primeira vez, o juiz S�rgio Moro abriu m�o de conduzir uma a��o penal da Lava-Jato. A investiga��o apura fraudes no Departamento de Estradas e Rodagens do Paran� (DER-PR) e teve in�cio na 48.ª fase da opera��o, chamada Integra��o e deflagrada em fevereiro.

Ao redistribuir a a��o, o magistrado alegou "sobrecarga com as persistentes apura��es de crimes relacionados a contratos da Petrobr�s e ao Setor de Opera��es Estruturadas do Grupo Odebrecht". "O n�mero de casos � elevado, bem como a complexidade de cada um, gerando natural dificuldades para processamento em tempo razo�vel", escreveu Moro.

O processo envolve a concession�ria Econorte, que integra o grupo Triunfo, operadores financeiros envolvidos com a concession�ria e servidores p�blicos na lavagem de dinheiro no valor de R$ 91 milh�es. Em fevereiro, a Lava-Jato chegou a fazer uma opera��o de busca e apreens�o no gabinete da Casa Civil do governo do Paran�, ent�o governado por Beto Richa (PSDB).

Na a��o, administradores da Econorte e do grupo Triunfo foram denunciados por associa��o criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato. A for�a-tarefa suspeita de um esquema de contrata��es fraudulentas e desvios no �mbito da Econorte, com o objetivo de fraudar o equil�brio econ�mico e financeiro do contrato de concess�o com o Estado do Paran�, al�m de gerar dinheiro em esp�cie para pagamento de vantagens indevidas a servidores p�blicos e tamb�m para enriquecimento dos pr�prios administradores e funcion�rios da concession�ria.

O esquema tamb�m viabilizaria a obten��o de aditivos contratuais favor�veis � Econorte junto ao DER-PR. Administradores da Econorte e da Rio Tibagi, empresa tamb�m controlada pelo grupo Triunfo, foram denunciados ainda pela pr�tica de peculato por terem se beneficiado do esquema de contrata��es il�citas que gerenciavam no �mbito da concession�ria.

Operadores


Entre os operadores financeiros acusados, est�o Ivan Carratu, Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Marcelo Abud, j� investigados anteriormente pela Lava-Jato. Assad e Abud firmaram acordo de colabora��o premiada com o MPF e detalharam o esquema. A den�ncia tamb�m acusa Duran e Carratu pela lavagem de outros R$ 6 milh�es para empresas do Grupo Triunfo por interm�dio da simula��o de contratos de servi�os jur�dicos. Segundo a acusa��o, os operadores financeiros eram respons�veis por gerar dinheiro a partir de contratos firmados pelo grupo Triunfo com empresas de fachada.

� �poca da opera��o, o Grupo Triunfo, controlador da Econorte, disse que segue � disposi��o das autoridades para "elucida��o dos fatos apurados na opera��o". As defesas de Carratu, Duran, Assad e Abud n�o foram localizadas.


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