Bras�lia, 17 - Nas fileiras do MDB, o des�nimo com a pr�-candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles aumentou nos �ltimos dias. Reservadamente, parlamentares da sigla dizem que, al�m de n�o decolar, Meirelles n�o est� nem mesmo cumprindo a "tarefa" de defender o presidente Michel Temer do tiroteio e de ser um "escudo" de prote��o do Planalto. A entrevista que ele deu no dia 11 ao programa Roda Viva, da TV Cultura, foi definida por correligion�rios como "lament�vel".
O ex-chefe da equipe econ�mica ainda ter� de passar pelo crivo da conven��o do MDB, no fim de julho, para se tornar candidato. "N�o acredito que Meirelles seja homologado", afirmou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), advers�rio de Temer. "Na aus�ncia de um nome competitivo, � melhor n�o ter candidato para chamar de seu e deixar as alian�as estaduais liberadas", disse.
A semana tamb�m terminou com interroga��es para o DEM. Com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (RJ) a um passo de deixar o p�reo para concorrer � reelei��o, uma ala do DEM quer apoiar o tucano Geraldo Alckmin, outra defende Ciro Gomes (PDT) e h� at� mesmo quem pregue aval a Jair Bolsonaro, do PSL. Diante disso, o DEM come�ou a examinar nomes novos, como o do empres�rio Josu� Alencar (filho do ex-vice-presidente Jos� Alencar), filiado ao PR. Mesmo assim, a balan�a pende para Alckmin. O receio, por�m, � que o tucano continue estagnado nas pesquisas.
"Quem atrapalha o Alckmin, nosso candidato preferido para enfrentar no segundo turno, � o Fernando Henrique Cardoso, que deveria vestir o pijama", disse o ex-governador do Cear� Cid Gomes (PDT), coordenador da campanha de Ciro. "O Bolsonaro � mais f�cil de derrotar, ele vai explodir de rejei��o. Mas com o Alckmin ter�amos mais condi��es de di�logo." Cid jantou com Maia na quarta-feira. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
(Vera Rosa)
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MDB e DEM vivem momento de incerteza
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