Brasil � um 'pa�s disfuncional', diz Jo�o Amoedo

S�o Paulo, 18 - O pr�-candidato do Partido Novo � Presid�ncia da Rep�blica, Jo�o Amoedo, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o Brasil � um "pa�s disfuncional". "Trabalhamos cinco meses para impostos. Temos um modelo de estado intervencionista e ineficiente - que � o que leva � corrup��o", disse o empres�rio, que participou do F�rum Unica (Uni�o da Ind�stria da Cana-de-A��car), realizado em S�o Paulo.

Amoedo defendeu um Brasil "seguro, simples e livre". Para o pr�-candidato, esse trip� significa "mais seguran�a p�blica, a valoriza��o das pol�cias, o fim da impunidade, e a cria��o de um ambiente seguro para os neg�cios e garantias de liberdades individuais".

Ele defendeu o fim das empresas estatais - inclusive a privatiza��o da Petrobras.

Sobre a crise envolvendo o pre�o do combust�veis, Amoedo acredita que "os valores teriam que ser definidos pelo mercado e n�o pela influ�ncia estatal".

Apesar de defender o fim do monop�lio da Petrobras, Amoedo admite um controle no pre�o do combust�vel. Segundo ele, os reajustes poderiam acontecer de forma mensal ou quinzenal para facilitar o planejamento de quem trabalha "na ponta da opera��o".

Amoedo defendeu a renova��o na pol�tica e disse que "o sistema foi feito para privilegiar grupos pol�ticos e at� empresariais". E garantiu que, se eleito, vai implementar uma din�mica diferente com o Congresso e "n�o cair no fisiologismo".

Para ele, "o futuro governo ser� for�ado a fazer mudan�as at� por uma quest�o de sobreviv�ncia". Ele criticou o fundo eleitoral,e disse defender o fim da estabilidade para o funcionalismo p�blico "O funcion�rio p�blico e quem trabalha na iniciativa privada precisam ter o mesmo tratamento", falou.

(Gilberto Amendola, Marianna Holanda e Camila Turtelli)