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Estado de Minas

Paes admite que 'est� refletindo' sobre disputa ao governo do Rio


postado em 19/06/2018 20:36

Rio, 19 - O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) admitiu que pensa em disputar o governo do Rio, nesta ter�a-feira, 19. Apesar de n�o ter anunciado oficialmente sua pr�-candidatura, Paes declarou que "est� refletindo" sobre o assunto e que "o prefeito da Universal" est� lhe "animando a fazer essa fun��o", em cr�tica ao atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB).

Paes deu as declara��es na sa�da da sede da Justi�a Federal, no centro do Rio, ap�s prestar depoimento para a 7� Vara Federal Criminal. Ele foi chamado como testemunha de defesa do ex-governador do Rio S�rgio Cabral (MDB). Neste processo, Cabral responde por suposta participa��o em um esquema para a compra de votos de uma comiss�o africana para a escolha do Rio como sede Ol�mpica de 2016.

O ex-prefeito negou que soubesse de tal arranjo e exaltou o m�rito do Brasil no sucesso candidatura do Pa�s que, segundo ele, vivia um "momento de crescimento no cen�rio internacional". "Se fosse verdade, eu diria que seria desnecess�rio e triste. A gente venceu por uma margem muito grande. A cidade vivia um momento especial. O Brasil tinha um ativo para ganhar as Olimp�adas", afirmou a jornalistas ap�s o depoimento.

Paes tamb�m negou que tivesse rela��o �ntima ou social com Cabral e que almo�ou "apenas uma vez" na casa do ex-governador em um resort em Mangaratiba. "N�o era amigo dele. Eu era prefeito e ele, governador. Trabalhamos juntos para tentar melhorar o Estado. Infelizmente, essas coisas aconteceram", disse o ex-prefeito que, at� abril deste ano era do MDB, partido de Cabral, do qual se elegeu como prefeito.

Ele tamb�m negou ao juiz Marcelo Bretas ter recebido dinheiro de campanha por caixa 2. A jornalistas, Paes afirmou que desconhecia o recebimento de propina por parte do seu ex-secret�rio municipal de obras, Alexandre Pinto. Em depoimento para a 7� Vara, Alexandre admitiu ter recebido R$ 600 mil de forma ilegal e pediu perd�o � sociedade.

"(Alexandre) � um servidor de carreira. N�o teve nenhuma indica��o pol�tica. � decepcionante e triste", afirmou o ex-prefeito, culpando os �rg�os de controle pelo ocorrido. "Eu errei na escolha. O prefeito n�o pode ficar o dia inteiro controlando essas coisas. Tem a controladoria municipal, a controladoria da Uni�o. N�o tinha um monte de for�a-tarefa acompanhando as obras de Olimp�ada? Infelizmente, essas coisas aconteceram. Fico triste, mas era um servidor p�blico ocupando um cargo", afirmou.

(Constan�a Rezende)


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