O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou nesta sexta-feira que os partidos pol�ticos s�o uma "lepra"e n�o devem ser considerados na escolha do candidato ao governo de Minas. A afirma��o foi para justificar o seu apoio ao jornalista Carlos Viana, seu companheiro de legenda, e n�o fazer o mesmo com o pr�-candidato ao Pal�cio da Liberdade da chapa.
Kalil participa do lan�amento da pr�-candidatura de Viana ao Senado, que tem tamb�m a presen�a do senador Antonio Anastasia (PSDB). Apesar de o PHS declarar apoio ao tucano, Kalil reafirmou que vai ficar neutro na disputa. " Vamos parar com esse neg�cio de que um est� atrelado ao outro porque partido pol�tico hoje � doen�a, � lepra, quanto mais os candidatos se personalizarem e se separarem dos partidos pol�ticos melhor para eles", disse.
Kalil disse ainda que j� ficou claro que os apoios de padrinhos pol�ticos n�o definem as elei��es. "Apoio, coronelismo tirar do fundo do colete, vimos que n�o funciona, tem que parar com isso. O cara tem que fazer a campanha dele, se identificar com o povo."
Kalil afirmou que respeita a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que tamb�m concorrer� ao Senado, e n�o far� campanha contra ela. "Quero ajudar a eleger um senador O que � do meu partido. O outro pode ser a Dilma ou outro qualquer", afirmou. Na sequ�ncia, Kalil explicou que n�o votar� em nenhum outro candidato para o Senado para n�o dividir o voto. O prefeito defendeu que os eleitores "pensem" e fa�am o mesmo.
Kalil afirmou ser amigo de Anastasia e do governo Fernando Pimentel (PT) e conhecer Rodrigo Pacheco (DEM), mas refor�ou a postura de neutralidade. "N�o tenho motivo para apoiar ningu�m e n�o quero. Tenho trabalho a fazer na prefeitura. Os governadores n�o tem a menor condi��o de ajudar BH, o m�ximo que vamos pedir ao que for eleito at� que pague o que deve e se fizer isso j� estar� fazendo um �timo trabalho", refor�ou.
O presidente do PHS, deputado federal Marcelo Aro, disse que o partido estar� do mesmo lado de Kalil. Segundo ele, a legenda n�o far� nada que contrarie o prefeito.