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Estado de Minas

Ciro nega que coment�rio contra vereador do DEM em SP foi racista

Presidenci�vel tamb�m foi questionado sobre a declara��o dada ontem, em que chamou de 'filho da p...' o promotor respons�vel por abrir a investiga��o sobre o caso


postado em 18/07/2018 14:54 / atualizado em 18/07/2018 15:41

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

O pr�-candidato do PDT, Ciro Gomes, negou nesta quarta-feira, que tenha praticado racismo ao chamar de "capit�ozinho do mato" o vereador paulistano Fernando Holiday (DEM), que tamb�m � integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

A negativa acontece dois dias depois de o Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MPSP) determinar abertura de inqu�rito para investigar o presidenci�vel por inj�ria racial. � R�dio Bandeirantes esta manh�, o ex-governador do Cear� diz ter feito a alus�o "defendendo os negros".

"Capit�o do mato � a pessoa que se presta ao servi�o de perseguir os negros. Este jovem entrou na pol�tica dizendo que ia acabar com as cotas, com o dia da consci�ncia negra. Todas as entidades que defendem a quest�o dos negros chamam ele de capit�o do mato", criticou.

Ciro tamb�m foi questionado sobre a declara��o dada ontem, em que chamou de "filho da p..." o promotor respons�vel por abrir a investiga��o sobre o caso durante evento da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista.

"Num ambiente democr�tico ele pode defender o que quiser e eu posso critic�-lo. Eles me chamam de coronel todo dia por qu�? Porque sou nordestino. E eu vou judicializar isso? Deixe que eu cuido da pol�tica e o MP, por favor, v� cuidar das fac��es criminosas aqui em S�o Paulo, e n�o dessas baboseiras da pol�tica. Quer aparecer, por favor, bote uma melancia no pesco�o", frisou.

Ontem, na Abimaq, Ciro criticou a abertura do inqu�rito. "Um promotor aqui de S�o Paulo agora resolveu me processar por inj�ria racial. E pronto, um filho da p... desse faz isso", afirmou. O pedetista reclamava do ativismo judici�rio sobre os demais poderes.

Hoje, o MP-SP divulgou nota defendendo a prerrogativa da institui��o de investigar o caso e afirmou que "os termos com os quais o investigado referiu-se � promotora s�o completamente inapropriados".

"Compete ao conjunto dos promotores de Justi�a, nos termos do artigo 127 da Carta Magna, defender a ordem jur�dica e o regime democr�tico. E esse trabalho continuar� sendo feito com a mais absoluta serenidade, levando-se em conta rigorosos par�metros de profissionalismo, t�cnica e impessoalidade", diz a nota.


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