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Estado de Minas

Meirelles rejeita chance de impopularidade de Temer prejudicar sua campanha

Meirelles citou n�o s� o governo Temer, como tamb�m o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, do qual foi presidente do Banco Central


postado em 19/07/2018 19:36 / atualizado em 19/07/2018 20:44

Meirelles voltou a dizer que terá maioria na convenção do MDB, que deve confirmar em 2 de agosto sua candidatura(foto: Ed Alves/CB)
Meirelles voltou a dizer que ter� maioria na conven��o do MDB, que deve confirmar em 2 de agosto sua candidatura (foto: Ed Alves/CB)
S�o Paulo - O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, pr�-candidato do MDB � Presid�ncia, descartou a possibilidade de os baixos �ndices de popularidade do presidente Michel Temer contaminarem sua campanha nas elei��es de 2018. Em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, Meirelles empenhou-se em defender os feitos do governo diante da crise e minimizou a avalia��o prec�ria da gest�o. Mas ressaltou que sua candidatura � a continuidade de seu pr�prio trabalho e n�o dos governos que integrou.

Meirelles citou n�o s� o governo Temer, como tamb�m o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, do qual foi presidente do Banco Central. "Eu represento o meu trabalho. Fui presidente do Banco Central durante oito anos no governo do Lula. E fui respons�vel pela estabiliza��o da economia, pelo controle da infla��o, pelo crescimento e por tratar de um ponto cr�tico na �poca, que era a �rea externa, a quest�o cambial. Fatores cr�ticos que levaram o Brasil � crise de 2018", afirmou o emedebista. "Isso n�o quer dizer que sou representante do governo Lula. Sou representante do trabalho que eu fiz."

Sobre o fato de Temer ter optado por permanecer fora da campanha eleitoral, Meirelles emendou: "A decis�o de participar ou n�o participar da campanha, seja do presidente da Rep�blica ou qualquer l�der do MDB, � uma quest�o individual. Aceito participa��es e apoio de todos os l�deres, seja do MDB, partidos aliados ou outros setores da sociedade."

Meirelles voltou a dizer que ter� maioria na conven��o do MDB, que deve confirmar em 2 de agosto sua candidatura ao Pal�cio do Planalto. Ele afirmou contar com algo em torno de 70% dos votos dos delegados. Questionado sobre como assegurar que esses votos se traduzam em apoio concreto nos Estados, o ministro disse entender que a candidatura pr�pria inclusive ajuda os palanques regionais.

"Em um Estado aqui e outro ali pode haver uma quest�o pontual, mas absolutamente compreens�vel", afirmou Meirelles.

De acordo com ele, a consolida��o da candidatura tamb�m impacta em sua capacidade de atrair apoios fora do partido, seja de outras legendas ou de setores da sociedade civil. Ele pontuou que foi totalmente contornada, por exemplo, a indefini��o sobre se ele seria capaz de angariar o apoio de seu pr�prio partido para concorrer.

"No momento em que o partido se formaliza, acho que isso a� vai ter um impacto muito grande. Muitas pessoas come�am a mudar de posi��o. Primeiro, achavam que o MDB n�o iria se definir, e agora que enxergam que vai se definir. Muita gente come�a a me procurar."

Economia

O ex-ministro da Fazenda saiu mais uma vez em defesa do teto de gastos p�blicos aprovado durante o governo do presidente Michel Temer. Ele argumentou que � fundamental o Brasil reduzir despesas obrigat�rias e destacou que n�o pode haver aumento de impostos para financiar esse tipo de gasto.

"Temos que diminuir sim as despesas obrigat�rias. Isso � insustent�vel. N�o haver� aumento de impostos que v�o financiar um aumento das despesas obrigat�rias", afirmou o ex-ministro, que participou da rodada de entrevistas do Broadcast Pol�tico com presidenci�veis.

Questionado sobre como pretende lidar com uma base fragmentada no Congresso nesses casos, Meirelles disse que a argumenta��o clara sobre o impacto sobre as contas p�blicas permitiu ao atual governo angariar apoio congressual a medidas como o teto ou ainda a reforma trabalhista. "Tudo � poss�vel, mediante discuss�o direta, objetiva, franca e apresenta��o de dados", afirmou, acrescentando que j� come�ou-se a discutir tamb�m a reforma tribut�ria.

"Eu n�o gosto muito de falat�rio. Falar � f�cil. Ter candidato falando coisas fant�sticas e irrealistas � normal. Mas eu falo de trabalho realizado, de coisas concretas." / COLABOROU DANIEL WETERMAN

(Clarissa Oliveira, especial para AE, e Adriana Fernandes)


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