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Estado de Minas

Na oficializa��o de sua candidatura, Ciro Gomes diz que Brasil precisa mudar

Al�m de emprego, sa�de e educa��o, o candidato focou em seguran�a p�blica


postado em 20/07/2018 14:54 / atualizado em 20/07/2018 15:54

(foto: / AFP / EVARISTO SA )
(foto: / AFP / EVARISTO SA )

O PDT oficializou, nesta sexta-feira, a candidatura de Ciro Gomes � Presid�ncia da Rep�blica na sede do partido em Bras�lia. Diante da milit�ncia e sem a presen�a de dirigentes de outros partidos, Ciro n�o improvisou no discurso e continuou mandando sinais ao Centr�o - pregando pelo rigor no ajuste fiscal, mudan�as na seguran�a p�blica e um olhar para classe m�dia.

Ainda assim, ironizou as cr�ticas recebidas por suas ideias econ�micas e procurou enaltecer a figura de Leonel Brizola como refer�ncia de sua campanha.

Logo no in�cio de sua fala, Ciro fez do mote "o Brasil precisa mudar" uma constante do discurso. Cuidadoso, Ciro tentou se mostrar conciliador. "� preciso respeitar as diferen�as, fim da cultura de �dio, acabar com o brasileiro sendo ferido por outro brasileiro na internet. Ningu�m � dono da verdade."

Sobre a fama de cabe�a quente e explosivo, Ciro tamb�m pareceu querer se explicar: "Minha ferramenta � minha palavra, falo 10 horas por dia, cometo erros, mas nenhum deles por desonestidade intelectual."

Ele n�o deixou de responder, no entanto, as cr�ticas que recebeu do mercado financeiro por algumas de suas propostas. "Essa gente quebrou o nosso Pa�s a pretexto de austeridade. Querem matar o carteiro para que o povo brasileiro n�o leia a carta", disse, antes de fazer refer�ncia ao montante pago em juros de d�vida p�blica.

"Que me persigam, mas somente com juros, este ano, gastaram R$ 380 bilh�es. � dif�cil explicar ao povo, mas a sociedade brasileira est� devendo R$ 5 trilh�es ao baronato", complementou.

As refer�ncias de Ciro Gomes ao pagamento de juros da d�vida � um dos fatores que assusta os agentes econ�micos do mercado financeiro e teria provocado um recuo por parte dos partidos que formam o chamado "Centr�o", que negociava alian�a com sua campanha.

Ap�s ironizar esse aspecto, Ciro voltou a enfatizar que estar� ao lado dos mais pobres e da classe m�dia. O candidato prometeu olhar as contas p�blicas com lupa.

"O governo esfola o povo trabalhador com um sistema de impostos injusto e perverso. Povo e classe m�dia j� pagaram demais. A classe m�dia paga dobrado para viver no Pa�s e o Estado n�o devolve servi�os de qualidade. Quem tem de pagar agora � o governo e o mundo mais rico. N�o falo do mundo mais rico com preconceito, n�o vamos sair dessa situa��o com o 'n�s contra eles.'"

No discurso, Ciro falou, sem detalhar, os 12 eixos de sua campanha. Al�m de emprego, sa�de e educa��o, o candidato focou em seguran�a p�blica - tema que tem sido o forte de candidatos de outro campo pol�tico.


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