
A comiss�o provis�ria que comanda o MDB de Minas desde o �ltimo dia 16 de julho encaminhou comunicado nesta ter�a-feira aos filiados da legenda negando que tenha ocorrido “interven��o” no diret�rio estadual.
Segundo o colegiado, que passou a ser presidido pelo deputado federal Saraiva Felipe, o que foi feito no estado foi a dissolu��o da antiga dire��o estadual, ap�s a ren�ncia coletiva.
“Com a entrega da ren�ncia coletiva � dire��o nacional, n�o havia outro caminho a n�o ser reconhecer que o MDB em Minas estava sem seu �rg�o diretivo e portanto, para conduzir o processo eleitoral, seria obrigat�ria a nomea��o de uma comiss�o provis�ria”, informa o comunicado.
No dia 12 deste m�s 56 integrantes entregaram uma carta ao senador Romero Juc�, presidente nacional da legenda, para demonstrar insatisfa��o com a gest�o do vice-governador Ant�nio Andrade. Andrade entrou nessa segunda-feira com a��o na Justi�a pedindo para retornar ao posto e tornar nulos todos os atos tomados pela comiss�o provis�ria.
Ainda de acordo com o comunicado, a informa��o de que se trata de interven��o vem sendo alardeada de forma “proposital”.
O texto ainda explica aos filiados que a comiss�o provis�ria tamb�m trabalha para o crescimento do partido no estado e para que os recursos partid�rios sejam utilizados por todos os candidatos “indistintamente e sem privil�gios”. Al�m disso, promete manter o di�logo com os diret�rios municipais que “tenham compromisso com o engrandecimento do partido”. Sem dizer, contudo, como isso se daria.
“A respeito do que vem sido divulgado sobre prov�vel altera��o na composi��o da atual Dire��o Estadual, esclarecemos que at� a presente data foram ajuizadas tr�s a��es judiciais contra a nomea��o da Comiss�o Provis�ria, sendo todos os seus pedidos liminares negados pelo judici�rio”, finaliza o comunicado aos emedebistas.
A principal reclama��o dos parlamentares em Minas – e que levou a ren�ncia coletiva -, era que n�o havia defini��o, por parte de Ant�nio Andrade, do partido para compor a chapa. Dessa forma, integrantes do partido temiam pelo encolhimento da legenda, com a redu��o do n�mero de cadeiras na Assembleia e na C�mara.
Desde o m�s passado o movimento interno de insatisfa��o vinha tomando for�a. Um manifesto chegou a ser lan�ado solicitando que houvesse defini��o nos rumos do partido. No documento, eles davam prazo at� ontem para que fosse dado posicionamento sobre o assunto.
Ant�nio Andrade, que aguarda decis�o da Justi�a, alega que foi v�tima de um “golpe” dado por parlamentares da legenda, que, "movidos por interesses pessoais, sem pensar no partido", articularam para que ele fosse retirado do posto. No pedido feito � Justi�a, ele pede que a dissolu��o seja suspensa e os atos tomados pela comiss�o provis�ria sejam considerados nulos.
“Diante desse quadro completo de derrocada na conven��o partid�ria � que os deputados estaduais e federais do MDB, buscando viabilizar a elei��o de expressivas bancadas � C�mara Federal e � Assembleia do estado, ou seja, movidos por interesses pessoas e n�o partid�rios, 'pediram a cabe�a' do requerente e que assumissem os rumos do partido”, afirma o vice-governador em trecho da a��o.