S�o Paulo, 25 - O candidato � Presid�ncia do PDT, Ciro Gomes, procurou demonstrar, nesta quarta-feira, tranquilidade pela aus�ncia de uma alian�a com os partidos do Centr�o, que fecharam um acordo com Geraldo Alckmin (PSDB). O pedetista, no entanto, tentou atrair o bloco para sua candidatura.
"Acho que Deus est� me ajudando", respondeu Ciro, em Ananindeua, no Par�, quando perguntado por um jornalista se estava mais tranquilo sem o Centr�o. Na sequ�ncia, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro n�o gostaria de estar no lugar de Alckmin. "Com certeza, n�o. � �gua e azeite, n�o se cruzam. N�o d� para gente entender o que houve. Ali�s, eu prefiro n�o entender, fica melhor e mais simples", declarou Lupi.
O presidente do PDT disse ainda que j� n�o contava que o Centr�o apoiasse Ciro. "O Centr�o foi para debaixo da pena do tucanato, de onde eles nunca sa�ram. N�s nunca contamos, a gente n�o contava com aquilo que nunca teve. Teve uma abertura de conversa com a gente, conversamos com tudo mundo, a gente � democrata. Mas acho que eles seguiram o leito natural."
Lupi refor�ou que o partido segue nas tentativas de aproxima��o com PSB e PCdoB e afirmou que a alian�a de Ciro � "com o povo brasileiro".
Ciro foi ao Par� para a conven��o estadual do partido no Estado. Em seu discurso, ele atacou partidos vinculados ao governo do presidente Michel Temer. "Quem andou respondendo por crimes n�o vai se reciclar na pol�tica. A pol�tica n�o � meio de vida para bandido", disse o presidenci�vel.
"Se toda essa gente � ladr�o, se toda essa gente � corrupta, a turma do Temer e sua quadrilha, se todos eles, menos o Temer, que � um golpista, est�o a� eleitos por n�s, tem um problema. O tempo agora n�o permite mais erro", discursou, afirmando que "� a pol�tica que resolve" os problemas do Pa�s e que n�o se pode dar espa�o para "salvadores da p�tria".
(Daniel Weterman)