Bretas curte publica��es de Bolsonaro nas redes sociais

Rio, 01 - O juiz 7� Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, encarregado dos processos da Lava Jato no Rio, tem demonstrado que concorda com alguns dos posicionamentos do presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL). Bretas tem curtido postagens que o candidato tem feito em suas redes sociais, expondo seus pontos de vista.

Nesta quarta-feira, 1, Bretas curtiu uma postagem de Bolsonaro fez no Twitter, na qual o presidenci�vel do PSL aborda o sistema educacional brasileiro. Na publica��o, o candidato exaltou o sistema educacional da Coreia do Sul e criticou o do Brasil por supostamente priorizar "sexo e ideologias".

"O Brasil ocupa posi��o vergonhosa no Ranking Internacional de Educa��o. Pude ver de perto o modelo educacional da Coreia do Sul, por exemplo, hoje um dos melhores. Enquanto l� estimulam o racioc�nio l�gico nos mais jovens, aqui priorizam sexo e ideologias. N�o tem como dar certo", diz o post de Bolsonaro curtido por Bretas.

O magistrado confirmou � reportagem que curtiu a postagem. Admitiu que "concorda com alguns pontos de vista" do candidato, mas disse que n�o declara em quem vai votar.

"Tamb�m j� curti posts da Marina (Silva, presidenci�vel da Rede). Quando vejo algum Twitter, por exemplo, e, se concordo, eu curto. Mas n�o estudo e n�o conhe�o todo programa dele ou de outro candidato", justificou.

Sobre o post de Bolsonaro desta quarta, Bretas disse concordar "no que diz respeito a excel�ncia do sistema de ensino na Coreia do Sul".

"Na compara��o estamos bem mais atrasados", disse.

Bretas explicou, por�m, que n�o endossa o resto da publica��o do candidato, quando diz que no Brasil prioriza-se sexo e ideologias.

"Falo da compara��o entre o ensino na Coreia do Sul e no Brasil: investimento etc", disse.

Bolsonaro foi procurado por meio de sua assessoria para comentar o que achou das curtidas do juiz da Lava Jato. Apesar de ainda n�o ter enviado uma resposta do candidato, a assessoria afirmou que as curtidas de Bretas nos posts de Bolsonaro j� s�o conhecidas pela campanha. Este j� teria sido o terceiro caso.

(Constan�a Rezende)