O candidato do PDT � presid�ncia da Rep�blica, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira, 6, que vai colocar uma meta de criar dois milh�es de empregos no primeiro ano de um eventual governo de seu partido. Segundo Gomes, a ideia � fomentar a abertura desses postos de trabalho com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) para cria��o de complexos industriais em quatro �reas: constru��o civil, sa�de, agroneg�cio e petr�leo, �leo e g�s. Ele tamb�m avalia investir parte desse fundo num complexo industrial da defesa, mas reconheceu que, neste caso, o resultado seria a longo prazo.
"Quero apresentar explicitamente uma meta de criar dois milh�es de empregos no primeiro ano. O Brasil precisa se reindustrializar, e a� h� quadros complexos onde a gente pode avan�ar mais rapidamente e um mais lentamente", disse. "Uma montanha de dinheiro de exigibilidade do FGTS, por exemplo, que est� estocado na especula��o financeira por incapacidade de formula��o de projetos e excessiva burocracia da Uni�o federal em rea��o a munic�pios e Estados. Eu limpo isso e come�o rapidamente todos os projetos que houver. A constru��o civil � o setor que mais rapidamente responde a baixo custo, n�o importa nenhum insumo, e emprega pessoas com dificuldade de qualifica��o, que � o volume mais do�do desses irm�os entre os 13 milh�es de desempregados do Brasil", disse.
A proposta foi apresentado por Ciro Gomes ap�s participa��o em evento da Coaliz�o pela Constru��o, grupo formado por 26 entidades da ind�stria da constru��o. O encontro denominado "O Futuro do Brasil na Vis�o dos Presidenci�veis 2018" � organizado pela C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC) e tem objetivo de "conhecer as ideias e as propostas dos presidenci�veis para o Brasil e para a recupera��o do setor". J� passaram pelo evento, nesta segunda, Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e Geraldo Alckmin (PSDB), �lvaro Dias (Podemos), o pr�prio Ciro Gomes, e Henrique Meirelles (MDB)
Ciro tamb�m foi questionado sobre um suposto receio do mercado financeiro em rela��o � sua candidato. Apesar de fazer sucessivas criticas a este setor, o candidato disse n�o ter preconceitos, mas criticou o "cartel" praticado pelos bancos do Pa�s.
"Eu sou tratado com muito respeito e n�o tenho preconceito contra nada e ningu�m. Compreendo a import�ncia central de um mercado financeiro sadio para todos. Mas n�o posso aceitar o fato de que o Brasil permitiu ao longo dos �ltimos 15 anos que 85% das opera��es financeiras do Pa�s ficassem concentradas em 5 bancos. Nos EUA, h� 5.000 bancos operando", comparou. "A (taxa) Selic mais baixa nominal dos �ltimos anos est� em vigor e os juros no varejo est�o altos", disse.
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