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Estado de Minas

Em BH, Bolsonaro diz que corre 'nivel m�ximo' de morte e que vai polir palavras

O candidato a presidente respondeu a sabatina de pastores evang�licos e, na sa�da, falou mais uma vez sobre o caso da funcion�ria fantasma


postado em 15/08/2018 12:01 / atualizado em 15/08/2018 15:07

Bolsonaro disse que vai com escolta da PF até à padaria(foto: Gladyston Rodrigues / EM / D.A. Press)
Bolsonaro disse que vai com escolta da PF at� � padaria (foto: Gladyston Rodrigues / EM / D.A. Press)

Na v�spera do in�cio da campanha eleitoral oficial, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que anda com escolta de policiais federais at� para ir na padaria por correr risco de morte no “n�vel m�ximo”.

Mesmo assim, em meio ao relato da poss�vel amea�a, demonstrou bom humor depois de participar de um encontro com pastores evang�licos em um hotel de Belo Horizonte, que foi fechado para a imprensa. Autor de diversas pol�micas por causa das palavras, o presidenci�vel afirmou que vai dar uma “seguradinha” no per�odo em que tenta chegar ao Pal�cio do Planalto.

Bolsonaro disse que o carro que o conduziu ao local � da Pol�cia Federal e que est� usando porque � lei. “Determinaram e eu, como bom capit�o do Ex�rcito, cumpro. Vou na padaria com eles, porque, segundo um estudo que fizeram de um poss�vel risco de morte aqui, o n�vel m�ximo sou eu”, afirmou.

O candidato afirmou n�o precisar de palanque para fazer campanha, por ser 'not�cia', e brincou com os 15 segundos que ter� no hor�rio eleitoral de r�dio e televis�o. Tinha 8 segundos e passei a ter 15, era meio En�ias e passei a ser um. J� d� para dar um recado legal”.

Seguradinha


O candidato, que tem passado as �ltimas semanas dizendo que frases pol�micas pelas quais foi acusado de racismo e incita��o ao estupro eram brincadeira, admitiu que vai mudar o tom dos discursos. Bolsonaro disse que vai dar uma 'seguradinha', mas que n�o vai “perder a alegria de contar piada”.

Questionado se adotaria o estilo paz e amor, usado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na primeira elei��o em que o petista chegou ao Planalto, Bolsonaro negou. “N�o � paz e amor, vou continuar fazendo a mesma coisa, talvez polindo um pouco mais uma palavra ou outra.”
Ainda sobre a campanha, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Lula, que est� em primeiro lugar nas pesquisas, e n�o � capaz de transferir tantos votos quanto pensa. Os petistas esperam que ele possa transferir o potencial para o ex-prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddaad (PT), que vai assumir seu lugar se ele for impedido de concorrer.

Emprego para Walderice


“Voto n�o � propriedade de ningu�m, � uma quest�o de consci�ncia. Com Lula fora de combate muitos v�o olhar para mim”, disse. O presidenci�vel acredita que a prefer�ncia pelo petista se diluir�.

Bolsonaro falou mais uma vez sobre a demiss�o da funcion�ria Walderice Santos da Concei��o, que se desligou de sua equipe sob acusa��o de ser fantasma e vender a�a� em Angra dos Reis enquanto deveria estar prestando servi�os ao deputado como contratada da C�mara.

“Ela pediu demiss�o chorando e foi muito chato isso a�, mas podem ter certeza que vou arranjar algo n�o s� para ela sendo presidente, vou arranjar para milh�es de brasileiros”, disse. Bolsonaro voltou a negar que a funcion�ria fosse fantasma e se referiu ao epis�dio como um "tremendo furo" que descobriram dele.

Bolsonaro tamb�m comentou alguns pontos do programa de governo que entregou ao Tribunal Superior Eleitoral. O candidato disse que vai desborucratizar o pa�s e desregulamentar muita coisa. "Abrir uma empresa leva 90 dias. No meu entender n�o tem que levar mais do que 10, que � a m�dia mundial".

Ele tamb�m reafirmou que vai manter o Bolsa Fam�lia, mas tirando a maioria dos atendidos que, para ele, est�o no programa por fraude.

Pol�cia Federal


Questionada sobre o risco de morte do candidato Jair Bolsonaro, a Superintend�ncia de Pol�cia Federal respondeu apenas que "conforme previs�o legal, a PF atua na seguran�a dos candidatos � presid�ncia, com o objetivo de viabilizar o exerc�cio democr�tico da escolha do novo chefe do executivo".


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