O candidato ao Planalto pelo MDB, Henrique Meirelles, negou estar "escondendo" na campanha sua participa��o no governo de Michel Temer. Nas men��es de Meirelles, o nome de Temer nunca � citado. Na contram�o, ao falar da �poca em que comandou o Banco Central, o ex-presidente Lula sempre � lembrado.
"(Meu cargo na Fazenda) � algo totalmente conhecido", disse. Confrontando por jornalistas, entretanto, ele se confundiu: "eu sai do minist�rio da Fazenda tem dois anos... desculpe. Dois meses. � que a campanha est� t�o intensa que parecem dois anos", afirmou. Meirelles saiu do BC em 2010. "A maioria nem sabe que eu fui o respons�vel no Pa�s pelo crescimento, naquele per�odo".
Meirelles sorriu ao ser questionado sobre a declara��o de Temer de que Alckmin seria o candidato do governo, mas negou estar se aproveitando da situa��o para se afastar da impopularidade de Temer. "Estou apenas achando engra�ado essa hist�ria. De vez em quando me questionam sobre o problema de ser o candidato do governo e depois me questionam sobre o candidato do governo ser o Alckmin. Eu acho que cada um tem que apresentar sua pr�pria hist�ria", disse.
Coliga��o tucana
O candidato do MDB afirmou ainda que o processo de forma��o da coliga��o do tucano Geraldo Alckmin est� errado e que seu partido vai continuar com o questionamento. "� meramente um questionamento, na medida em que uma s�rie de formalidades n�o foram cumpridas. Eu acho que � muito importante que no Brasil, cada vez mais, todos cumpram a lei", defendeu.
Algumas siglas aliadas do tucano teriam aprovado em suas conven��es apenas a alian�a com o PSDB, quando deveriam ter colocado na ata todas as nove siglas que apoiam Alckmin. O prazo para mudan�as na ata das conven��es se encerrou. Portanto, n�o h� mais como fazer adendos. Se o TSE aceitar a exclus�o dos partidos, Alckmin ter� diminu�do seu tempo na TV.
"Se a lei demanda uma s�rie de formalidades, que a conven��o aprove a alian�a, que isso seja registrado em ata... � algo fundamental no Brasil hoje. Cada vez mais o Brasil est� demandando que todos cumpram a lei. Fazer as coisas na esculhamba��o, isso a� n�o tem mostrado ser a solu��o para o Pa�s", disse, criticando Alckmin.
Meirelles disse que a decis�o final � da Justi�a e se ela julgar que n�o � errado, o MDB vai respeitar. "Agora, acreditamos, sim, que est� errado e que n�o se deve proceder dessa maneira. Tem que seguir a lei", disse a jornalistas na sa�da do evento da Associa��o Brasileira da Infraestrutura e Ind�stria de Base (Abdib), em S�o Paulo.
POL�TICA