
Em um �udio que circula em grupos de WhatsApp no Norte de Minas, o deputado estadual e candidato a deputado federal Paulo Guedes (PT) encaminha mensagem a um prefeito, alegando que governo do estado est� fazendo “esfor�o concentrado” para o pagamento de d�vidas em atraso relativas ao transporte escolar aos munic�pios.
Ele "aconselha" ao interlocutor para n�o comparecer ao protesto dos chefes de executivos municipais programado para a tarde desta ter�a-feira, em Belo Horizonte, contra a falta de repasses do estado para as prefeituras. A manifesta��o � organizada pela Associa��o Mineira de Munic�pios (AMM).
Ouvido pela reportagem do Estado de Minas na tarde desta ter�a-feira, Paulo Guedes, que tem base eleitoral no Norte de Minas, acabou reconhecendo que a voz no �udio � dele e que mandou uma mensagem a um “prefeito amigo”. Por outro lado, enfatizou que foi uma iniciativa dele pr�prio, negando que tenha recebido qualquer pedido do governo do estado para tentar esvaziar a manifesta��o, que, segundo ele, “� um movimento pol�tico”.
Na mensagem, o parlamentar diz: “Boa tarde, meu amigo. Tudo bem? Aqui � o deputado Paulo Guedes. Estou te passando esta mensagem para te pedir...N�s estamos fazendo um esfor�o concentrado, a pedido do nosso governador. Hoje ainda n�s vamos pagar o transporte escolar. Queria te pedir (fazer) aqui um apelo para, se poss�vel, voc� n�o ir nesse movimento em Belo Horizonte, que est�o fazendo a�, ta bom? Nos ajuda a� que as coisas v�o melhorar. T� bom? Um abra�o, prefeito. Fique com Deus. Paulo Guedes”.
O deputado petista disse que gravou a mensagem depois de ter recebido questionamentos de v�rias lideran�as sobre os pagamentos do governo e a manifesta��o em Belo Horizonte. Por�m, negou que tivesse enviado a mensagem de forma coletiva para v�rios prefeitos, ao mesmo tempo.
“Foi uma fala com um prefeito amigo sobre um movimento pol�tico. Est�o tentando aproveitar de uma situa��o que todo mundo j� conhece para desqualificar a imagem do governador (Fernando Pimentel), argumentou Guedes, se referindo � grave crise financeira do estado.