A assessoria do ex-prefeito e candidato a vice na chapa presidencial do PT, Fernando Haddad, afirmou em nota que demonstrou com documentos que "todo o material gr�fico produzido em sua campanha (a prefeito em 2012) foi declarado e que n�o havia raz�o para receber qualquer recurso n�o declarado da UTC".
O Minist�rio P�blico de S�o Paulo moveu na segunda-feira, 27, uma a��o de improbidade administrativa contra o ex-prefeito da capital paulista na qual pede a condena��o do petista por enriquecimento il�cito. O MP sustenta que Haddad "tinha pleno dom�nio" sobre o pagamento, pela UTC Engenharia, de uma d�vida de R$ 2,6 milh�es da campanha de 2012 � Prefeitura com recursos de caixa 2.
Ainda segundo a assessoria do petista, a UTC "teve seus interesses confrontados logo nos primeiros dias da gest�o Haddad na Prefeitura de S�o Paulo, principalmente com a suspens�o da constru��o do t�nel da Avenida Roberto Marinho, cuja obra mostrava ind�cios claros de sobrepre�o".
A assessoria da UTC, do ex-presidente Ricardo Pessoa e do ex-diretor Walmir Pinheiro, informou que eles n�o iriam se manifestar sobre a a��o de improbidade movida pelo Minist�rio P�blico paulista.
A reportagem n�o conseguiu localizar os advogados do ex-secret�rio Jos� de Filippi J�nior, do ex-tesoureiro Jo�o Vaccari Neto e de Francisco Carlos de Souza, apontado como dono das gr�ficas, e n�o obteve resposta do advogado de Alberto Youssef.
Todos foram denunciados com Haddad por enriquecimento il�cito e s�o alvo de pedido de ressarcimento integral do dano causado, no valor de R$ 15,1 milh�es, com o acr�scimo de multa. A a��o tramita na 8.� Vara da Fazenda P�blica. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
POL�TICA