O candidato � presid�ncia da Rep�blica do partido Novo, Jo�o Amo�do, disse que pretende lan�ar no Brasil uma esp�cie de bolsa educa��o inspirada no bolsa fam�lia. "A gente queria testar, at� aproveitando o conceito do bolsa fam�lia, dar para as pessoas mais pobres um vale educa��o para que pudessem colocar seus filhos nas escolas privadas", explicou Amo�do, um pouco antes da caminhada da "onda laranja", cor do partido, pela orla carioca, saindo do Leblon, bairro na zona sul onde mora o candidato. Cerca de 300 pessoas caminharam com o candidato, entre eles o t�cnico de v�lei Bernardinho, que se filiou e apoia o partido mas n�o quis sair candidato ao governo do Rio.
Segundo Amo�do a experi�ncia do "vale educa��o" come�aria com um pequeno grupo, que ganharia a oportunidade por meio de sorteio. "A gente sabe que a qualidade da escola privada hoje � melhor, ent�o a gente n�o acha justo impedir que as pessoas mais pobres coloquem os seus filhos no ensino privado", afirmou.
Com apenas 1% de votos na �ltima pesquisa do Ibope, Amo�do tem visto o seu nome crescer principalmente nas redes sociais, ambiente escolhido para a campanha pelo Novo. "Nossa aposta sempre foi ser coerente e sair da pol�tica tradicional", disse o candidato que na "guerra de likes" da internet aparece em quarto lugar, atr�s de Bolsonaro, Lula e Marina.
Sem coliga��es com outros partidos, Amo�do afirmou que vai governar em uma "coliga��o com o cidad�o brasileiro que quer mudan�a", mas que estar� disposto a ter a companhia de pol�ticos que tenham como princ�pio melhorar a vida do brasileiro.
"Mas aqueles que querem s� usar a m�quina p�blica para se perpetuar no poder e atender o seu interesse, n�o t�m vez. Foi justamente para lutar contra esse tipo de coisa que a gente montou esse partido", explicou Amo�do, que al�m da educa��o prioriza a seguran�a.
"Tem que ter integra��o maior entre as pol�cias federal, estadual e municipal. Hoje as responsabilidades est�o muito dispersas, nem todos assumem a sua real responsabilidade, o pr�prio governo federal na quest�o das fronteiras", disse, que pretende investir mais em tecnologia e intelig�ncia para solucionar uma das maiores mazelas atualmente no Pa�s.
"Queremos parcerias p�blico-privadas para os pres�dios e um combate efetivo ao crime organizado. Esses s�o os t�picos principais em um primeiro momento", afirmou.
Entusiasmado com o crescimento da candidatura, Amo�do lamenta ter sido barrado nos debates, mas vai continuar viajando pelo Brasil nas pr�ximas semanas. Amanh�, 3, o candidato estar� em S�o Paulo e estados do centro do Pa�s. Semana que vem ser� a vez do Nordeste e Sul, informou. "Com o crescimento da candidatura a campanha passa a ter mais interesse da imprensa e a gente pode expor o que a gente quer para o Brasil", avaliou.
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