
Candidato � presid�ncia pelo Podemos, o senador Alvaro Dias comemorou neste domingo, 2, a decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de rejeitar, na sexta-feira, 31, a candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato. Ele afirmou que a decis�o "respeita o Brasil decente" e que d� um recado aos pol�ticos para que "n�o brinquem mais com a boa-f� do brasileiro".
"Na verdade, o que assistimos foi a uma empulha��o, uma patifaria. O julgamento (do TSE) foi correto e rep�e a verdade", declarou em evento de campanha em Curitiba, capital do Estado que j� governou. O senador participou de um almo�o beneficente promovido pela organiza��o ma��nica Grande Oriente do Brasil, em prol de diversas entidades de assist�ncia social de Curitiba, especialmente na �rea de assist�ncia � sa�de.
Questionado sobre a expectativa diante do in�cio da propaganda eleitoral na TV e r�dio, Dias voltou a defender uma reforma pol�tica, pois considerou a campanha "desonesta, injusta e antidemocr�tica". "Vai se estabelecer o confronto de lambaris contra tubar�es. Tubar�es do dinheiro do fundo eleitoral, do tempo de r�dio e televis�o, e do dinheiro pr�prio, porque candidatos ricos podem gastar seu pr�prio dinheiro na campanha e v�o gastar parte de sua fortuna para tentar se eleger", reclamou.
Em uma coliga��o que inclui o Podemos, o PSC e o PRP, o presidenci�vel tem 40 segundos para expor suas propostas nos programas de r�dio e TV. No primeiro programa, ele explorou a Opera��o Lava Jato, com filmagens do entorno do pr�dio da Pol�cia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente Lula est� preso desde abril. Na narra��o, o candidato diz: "Tem gente visitando a minha cidade para homenagear o pol�tico preso". O senador tamb�m explorou a imagem do juiz Sergio Moro, respons�vel pelos processos de primeira inst�ncia da opera��o.
Durante o evento em Curitiba, Dias tratou de propostas relacionadas � �rea da sa�de. Entre elas est� a ideia de criar uma careira t�pica para o "m�dico federal", que substituiria o Mais M�dicos, programa criados nos governos petistas. Ele tamb�m defendeu mudan�as na legisla��o que oferece isen��o de impostos para usu�rios de planos de sa�de.
"H� planos que cobram menos, mas a ag�ncia n�o fiscaliza e o atendimento � prec�rio, e os dependentes desses planos acabam no SUS. Ent�o n�s estamos gastando duas vezes: isentando impostos de um lado para os planos de sa�de e, de outro lado, recebendo os dependentes dos planos de sa�de em hospitais p�blicos", disse.