O candidato do PSDB � Presid�ncia, Geraldo Alckmin, defendeu novamente a alian�a com partidos do Centr�o nesta ter�a-feira, afirmando que eles s�o necess�rios para aprovar as reformas de que o Brasil precisa. Em entrevista � r�dio CBN, o tucano disse ainda que pode cortar at� dez dos 28 minist�rios da Esplanada e se defendeu em rela��o �s cr�ticas de que o Estado de S�o Paulo, que governou nos �ltimos anos, perdeu a lideran�a do exame do Sistema de Avalia��o da Educa��o B�sica (Saeb) nos tr�s ciclos.
"A alian�a (com o Centr�o) � necess�ria. O Brasil n�o vai mudar no grito ou na bala, mas com reformas constitucionais, que precisam de tr�s quintos do Congresso", disse Alckmin, fazendo refer�ncia � pe�a publicit�ria de sua coliga��o que mira o candidato Jair Bolsonaro (PSL), o principal advers�rio do PSDB no primeiro turno. O presidenci�vel reiterou ainda seu compromisso em aprovar as reformas pol�tica, tribut�ria, previdenci�ria e do Estado e tamb�m em zerar o d�ficit prim�rio do governo federal em at� dois anos.
Questionado sobre se o tamanho da alian�a pode influenciar no n�mero de minist�rios e se pretende reduzir as pastas do governo federal, Alckmin disse ser poss�vel cortar at� dez delas, mas ressaltou que a economia, neste caso, � "simb�lica", e que as maiores vir�o de outras �reas, como custeio, al�m da revis�o de subs�dios e privatiza��o de estatais.
Educa��o
Questionado sobre como S�o Paulo perdeu a lideran�a do Saeb nos tr�s ciclos do ensino fundamental e m�dio, como mostraram os dados divulgados pelo Minist�rio da Educa��o nos �ltimos dias, Alckmin respondeu que, no caso do ensino fundamental, o Estado at� melhorou sua nota, mas "o que aconteceu � que outros Estados cresceram mais". J� sobre o ensino m�dio, o ex-governador disse que houve um problema no c�lculo das notas, que excluiu os alunos do ensino t�cnico de todos os Estados, o que prejudicou a nota final de S�o Paulo.
Corrup��o
Perguntado sobre como vai tratar as den�ncias de corrup��o em rela��o a poss�veis futuros ministros, Alckmin disse que quem tiver den�ncia "n�o vai nem entrar no governo". O ex-governador, no entanto, defendeu novamente seu ex-secret�rio dos Transportes, Laurence Casagrande Filho, que est� preso preventivamente e � indiciado, junto com outras onze pessoas, por desvios de mais de R$ 600 milh�es na obra do Rodoanel Norte.
"O Laurence Casagrande, pessoa na minha avalia��o, est� sendo injusti�ado. Pode anotar isso a�, eu tenho absoluta confian�a nele", disse.
O ex-governador, por outro lado, afirmou que n�o vai subir no palanque do senador A�cio Neves, que tenta se eleger deputado federal em Minas Gerais. "N�o vou fazer campanha com A�cio, mas acho que (Antonio) Anastasia tem chance de ganhar no primeiro turno em Minas", desconversou.
POL�TICA