O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse ao Estado, ap�s o ataque ao candidato � Presid�ncia Jair Bolsonaro (PSL-RJ), estar "muito preocupado com a crescente intoler�ncia" no Pa�s e que est� causando "apreens�o aos que t�m responsabilidade com a garantia da estabilidade das institui��es, da lei e da ordem".
O general participava ontem de uma reuni�o com os comandantes do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica para tratar de or�amento das For�as Armadas, quando foi informado do ataque a Bolsonaro e sobre a evolu��o do estado de sa�de do candidato.
A Ag�ncia Estado apurou que o clima foi de "perplexidade" entre os militares. A avalia��o foi de que h� um "acirramento dos �nimos". Houve tamb�m uma preocupa��o sobre como ser� conduzido o processo eleitoral caso ocorra um aumento da viol�ncia. Os comandantes, no entanto, decidiram que apenas acompanhar�o a evolu��o dos fatos.
"Vamos s� acompanhar", declarou o comandante do Ex�rcito, general Eduardo Villas B�as, ao sair da reuni�o. Ele seguiu para o Quartel-General do Ex�rcito, onde participou de um outro encontro, por videoconfer�ncia, com os demais generais do Alto-Comando da For�a.
O grupo foi convocado pela manh� para tratar de temas administrativos. O comandante reconheceu, no entanto, que o assunto central do encontro seria o ataque a Bolsonaro e a eleva��o da tens�o na campanha.
Preocupa��o - O general Villas B�as afirmou ao Estado que ficou "muito preocupado" com este epis�dio, que classificou como "inadmiss�vel". O comandante afirmou que pediria aos generais do Alto Comando que acompanhem mais de perto "o n�vel de inseguran�a nas campanhas e a possibilidade de crescer a viol�ncia no Pa�s".
Para ele, o epis�dio envolvendo Bolsonaro dever� "repercutir em todo o processo eleitoral e gerar mais instabilidade". J� o ministro da Defesa alertou que � preciso "baixar os �nimos" para que as elei��es ocorram em "clima de normalidade". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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