A Pol�cia Federal concentra esfor�os para chegar a uma conclus�o sobre o atentado contra o candidato � Presid�ncia da Rep�blica Jair Bolsonaro (PSL). Al�m das equipes da unidade de Juiz de Fora (MG), a corpora��o enviou policiais de Bras�lia e de outras regi�es de Minas Gerais para fortalecer a investiga��o e entregar uma resposta sobre as motiva��es e respons�veis pelo crime o mais r�pido poss�vel.
Golpeado na regi�o do abd�men na tarde desta quinta-feira, 6, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atendido na Santa Casa da cidade, onde passou por uma cirurgia. Ele foi transferido nesta manh� para S�o Paulo, onde ficar� internado no Hospital Israelista Albert Einstein, no Morumbi. O estado de sa�de dele � considerado grave, mas est�vel.
A ordem para que o crime seja solucionado em menor tempo poss�vel partiu do diretor-geral da PF, Rog�rio Galloro. O chefe da corpora��o tem dito a seus diretores que o momento � de serenidade e profissionalismo.
Dentro da PF, a velocidade da investiga��o � vista como imprescind�vel para evitar que teorias da conspira��o surjam e que o clima na corrida eleitoral aumente ainda mais.
O homem que esfaqueou o candidato � Ad�lio Bispo de Oliveira. Ele foi transferido na manh� desta sexta-feira, 7, da sede da Pol�cia Federal em Juiz de Fora para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), tamb�m no munic�pio mineiro. Uma fonte da PF disse que a corpora��o vai pedir que ele fique em um local isolado e que sua seguran�a seja refor�ada para evitar qualquer tipo de retalia��o que possa esquentar ainda mais o clima da campanha eleitora.
Ainda nesta manh�, a Pol�cia Federal liberou um segundo suspeito do atentado, que, sem liga��o direta com o ato, teria incitado a viol�ncia. Ele foi "detido, ouvido e liberado, mas segue na condi��o de investigado", informou a PF. Ao todo, segundo o ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, tr�s pessoas s�o investigadas.
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