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Estado de Minas POL�TICA

Fachin autoriza inqu�rito contra Ciro Nogueira, Edinho Silva, Joesley e Saud


postado em 13/09/2018 13:10

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a instaura��o de inqu�rito contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o ex-ministro Edinho Silva (PT), al�m dos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, por supostos crimes de corrup��o e lavagem de dinheiro. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) em dezembro do ano passado. A decis�o de Fachin � da ter�a-feira, dia 11.

As acusa��es giram em torno do suposto recebimento de vantagens indevidas pelo PP para apoiar a reelei��o de Dilma Rousseff (PT) em 2014 e n�o agir contra a ex-presidente no processo de impeachment instaurado no Congresso Nacional.

O pedido de instaura��o de inqu�rito � baseado na colabora��o premiada de executivos do Grupo J&F.; Al�m de determinar a abertura da investiga��o, Fachin pede que inqu�rito seja distribu�do livremente entre os integrantes da Corte, em fun��o dos fatos n�o se relacionarem com as investiga��es relativas ao esquema na Petrobras - no que o ministro � relator por preven��o.

De acordo com a PGR, as narrativas revelam o suposto pagamento de vantagens il�citas a Ciro Nogueira em duas situa��es.

Em uma delas, Edinho Silva, hoje prefeito de Araraquara (SP), � citado como encarregado pelo PT de tratar com a J&F; dos pagamentos de propina durante a campanha eleitoral de 2014, para apoio da reelei��o de Dilma. No caso do PP, o valor "pelo apoio" teria sido repassado a Ciro, estipulado inicialmente em R$20 milh�es. "Contudo, ao final, a empresa acabou pagando R$ 42 milh�es", cita a PGR.

Ricardo Saud, na dela��o, afirma que os representantes do partido sabiam que se tratava de propina do caixa do PT.

Na segunda situa��o relatada pelos delatores, Joesley afirmou que se encontrou com Ciro e pediu a ele que adiasse uma reuni�o partid�ria que provavelmente decidiria pelo desembarque do PP do Governo em 2016 - o que acabou acontecendo em abril, mas com atraso.

Para atender o pedido, o presidente do PP teria combinado receber de Joesley o valor de R$ 8 milh�es, pago em mar�o de 2017.

"As condutas noticiadas acima, dentro do contexto de pagamento de vantagens indevidas a membro do Congresso Nacional em raz�o de suas fun��es, em especial para n�o agir em rela��o ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, apontam, pelo menos, para o crime de corrup��o passiva qualificada, assim normativamente descrito", cita trecho do pedido feito pela PGR, que aponta tamb�m a possibilidade de cometimento de crime de lavagem de dinheiro.

Outro lado

A defesa de Joesley Batista, por meio do advogado Andr� Callegari, afirmou que segue firme esperando que a PGR coloque Joesley no polo de colaborador e a pr�pria Pol�cia Federal assim conclua quando finalizar o inqu�rito.

Em nota divulgada pela assessoria de Edinho, o atual prefeito de Araraquara e ex-coordenador financeiro da Campanha Dilma 2014 afirma que agiu "dentro da legalidade e de forma �tica". "O PP j� fazia parte do governo Dilma, estando � frente, inclusive, de Minist�rio, portanto, tinham interesse l�gico na reelei��o da presidenta Dilma. Essa tese constru�da, sem nenhuma prova e fundamento para que as dela��es fossem aceitas, n�o se sustentam. Por esse motivo que v�rios inqu�ritos semelhantes j� foram arquivados pelo Poder Judici�rio", afirma a nota.

A reportagem entrou em contado com a defesa de Ricardo Saud, sem retorno at� a publica��o desse texto. Tamb�m entrou em contato com a assessoria do senador Ciro Nogueira, tamb�m sem retorno at� o momento. O espa�o est� aberto para manifesta��o de todos.


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